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Batalha

GNR deteta descarga ilegal de efluentes no concelho da Batalha

Descarga estava a ser realizada para linha de água do rio Lena. Autor pode ser punido com pena de prisão até três anos.

O Núcleo de Proteção do Ambiente de Leiria, do Comando Territorial da GNR de Leiria, detetou ontem, dia 31, uma nova descarga ilegal de efluentes pecuários para uma linha de água no rio Lena.

Tubo proveniente de exploração pecuária estava oculto no subsolo. Fonte: GNR Leiria

Em comunicado, a GNR explica que a descarga era “proveniente de exploração pecuária, no concelho de Batalha”.

O caso foi detetado no “decorrer de uma ação de avaliação e monitorização das condições do leito do rio Lena”. “Os militares detetaram uma descarga de efluentes pecuários diretamente da lagoa de armazenamento de uma exploração pecuária para o curso de água, através de um tubo oculto no subsolo”, explica fonte policial em comunicado.

O ponto de origem da descarga, acrescenta a nota, foi identificado, “resultando na elaboração de um auto de notícia pelo crime de poluição dos recursos hídricos, punido com pena de prisão até três anos ou pena de multa até 600 dias” e ox factos remetidos para o Tribunal Judicial de Porto de Mós.

O capitão André Gonçalves, da GNR de Leiria, explicou ao REGIÃO DE LEIRIA, que esta descarga foi detetada no limite do concelho da Batalha com o município de Leiria, “distante do local onde ocorreram outras descargas no início da semana” e onde ainda não foi possível apurar a origem.

Segundo o porta-voz, as condições meteorológicas que se registam atualmente, de precipitação, são propícias à ocorrência destes crimes ambientais, motivo que leva a uma maior presença de elementos no terreno, intensificando as ações de fiscalização.

No início da semana, Paulo Baptista Santos, autarca da Câmara da Batalha, considerou “inaceitável” “aproveitar a situação de emergência nacional face à Covid-19, que está a mobilizar todos os recursos das autoridades, para realizar crimes ambientais desta gravidade”, dando conta de duas fortes descargas no limite da fronteira do concelho com Porto de Mós, igualmente no rio Lena. “É inaceitável e exige uma resposta enérgica das entidades policiais e da justiça portuguesa”, disse.

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