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Covid-19

Covid-19: Casamentos, procissões e festas religiosas suspensos até setembro

As igrejas deverão voltar a abrir portas aos fiéis no final de maio, mas as celebrações que incluam grande concentração de pessoas ficam suspensas até o novo ano pastoral

A suspensão de procissões e festas religiosas é uma das recomendações para este verão
Foto de arquivo

Casamentos e crismas, procissões, festas, concentrações religiosas, acampamentos e outras atividades similares deverão ser suspensos até ao novo ano pastoral, isto é, pelo menos até setembro.

Esta é uma das recomendações às dioceses anunciadas este sábado pelo Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) por considerar estes eventos “passíveis de forte propagação da epidemia”.

É assim recomendado o adiamento da celebração de sacramentos que implicam contacto físico, como as unções, admitindo o CEP a realização de batismos e unção dos doentes “com as devidas cautelas de saúde e normas de segurança”.

As catequeses e outras ações formativas deverão continuar a ser realizadas à distância, apenas por “meios telemáticos”.

Considerando a anunciada retoma das celebrações comunitárias a partir do último fim de semana de maio, a CEP definiu um conjunto de orientações que visam prevenir riscos de propagação da Covid-19.

As cerimónias fúnebres poderão ser celebradas no templo e/ou no cemitério com a presença dos familiares, avança ainda o comunicado.

As igrejas poderão estar abertas durante o dia para visitas individuais, mediante o cumprimento dos “requisitos determinados pelas autoridades de saúde”.

Quanto às confissões, deverão ser adotadas “normas de segurança de saúde” e garantido o “devido distanciamento entre o confessor e o penitente”, “protegendo sempre o inviolável segredo da confissão”.

“Esperamos que se mantenha a responsabilidade cívica de todos os cidadãos” para que “não aconteça um retrocesso rápido da situação”, realça ainda a CEP, referindo  comunicar em breve novas indicações sobre aspetos litúrgicos e medidas sanitárias a ter em conta nas celebrações e nos templos, para serem implementadas pelas dioceses em colaboração com as autoridades locais de saúde.

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