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Contra o cansaço e pela dignidade, siga o Metadança

Dançar de máscara e medindo distâncias é um desafio difícil. A pandemia revolveu o Metadança, que se reinventou até terminar ao vivo em Leiria esta sexta-feira, 13 de novembro.

“O cansaço dos seres”, de João Fernandes, é uma recriação de “Liberdade provisória”, de Ana Isabel Castro, peça estreada em 2015. Apesar do título, não é sobre a pandemia. “Mas é uma peça que alterou o seu objetivo artístico, tendo em conta o contexto e das condicionantes”, explica o coreógrafo, considerando que, nesta releitura, o foco é “o estar sozinho” Foto: Mário Santos

Ao contrário da maioria das instituições, na Escola Superior de Dança (ESD), em Lisboa, há máscaras nas aulas e ensaios. É obrigatório. E foi de máscara (como na fotografia) que João Fernandes e os seus bailarinos prepararam “O cansaço dos seres”, uma das coreografias que encerra a edição de 2020 do festival Metadança. Esta sexta-feira, no palco do Teatro José Lúcio da Silva haverá mais oxigénio fresco: a proteção respiratória está dispensada, mas o título da peça serve como uma luva para este tempo – e, particularmente, para quem vive da dança.

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