O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) prevê reforçar em dezembro o internamento referente aos seus três hospitais, com mais 21 camas a serem criadas numa ala até agora desocupada no hospital de Peniche, disse hoje a sua administradora.
Elsa Baião afirmou à agência Lusa que começaram esta semana obras de remodelação numa ala desocupada há vários anos no hospital de Peniche, devendo a intervenção estar concluída “em meados do mês que vem”.
A presidente do conselho de administração do CHO adiantou que, após o fim das obras, vão ser instaladas 21 camas com o objetivo de “reforçar o internamento nos três hospitais”.
O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, e detém uma área de influência constituída, a par destes três concelhos, pelas populações de Óbidos, Bombarral, Cadaval e Lourinhã e de parte dos municípios de Alcobaça (freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto) e de Mafra (com exceção das freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro).
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Na Assembleia da República, o deputado do Bloco de Esquerda Ricardo Vicente, eleito pelo círculo de Leiria, interpelou na semana passada a ministra da Saúde, Marta Temido, lembrando que “o hospital de Peniche tem uma ala de internamento que está vazia e que podia receber doentes, caso existissem profissionais contratados para o garantir”.
Segundo uma nota hoje divulgada, o deputado alertou que “tem havido grandes dificuldades no encaminhamento de doentes para internamento nas várias unidades do CHO e estes precisam de uma rápida solução por parte dos serviços de saúde”.
O bloquista questionou ainda se o Governo tem disponibilidade para reforçar os meios humanos do CHO.