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Covid-19

Covid-19: Empresa na Marinha Grande fecha após surto que infetou 56 funcionários

Administrador da empresa adiantou que, na sexta-feira, quando começaram os testes, constatou que “a situação era grave” e foi decidido parar a fábrica.

A empresa Tecfil, na Marinha Grande, está fechada na sequência de um surto de covid-19 que infetou 56 funcionários, disse hoje à agência Lusa a delegada de saúde concelhia.

“À data de domingo, há 56 casos positivos entre os 155 colaboradores ativos na empresa”, afirmou Clarisse Bento, explicando que “não há ninguém no hospital”.

Segundo Clarisse Bento, na semana passada “foram detetados dois, três casos isolados, na empresa”, que avançou para um rastreio na sexta-feira, cujo processo termina hoje.

“A empresa foi desinfetada e higienizada no domingo pela GNR”, acrescentou a médica de saúde pública.

O administrador da Tecfil, Paulo Valinha, adiantou que, na sexta-feira, quando a empresa começou a ter os testes, constatou que “a situação era grave”, pelo que nesse mesmo dia, pelas 23:00, foi decidido parar a fábrica, que produz fios para vários setores de atividade.

“Ontem [domingo], com a senhora delegada de saúde, decidiu-se que, durante esta semana, a fábrica não trabalha”, referiu.

Segundo Paulo Valinha, “a empresa, desde março de 2020 [quando começou a pandemia], num universo de 180 colaboradores, registou três casos positivos” do novo coronavírus, mas nenhum grave.

“Desde outubro que a empresa faz aleatoriamente cerca de 30 testes por semana para despistar eventuais casos de covid-19”, salientou o administrador, explicando que o mesmo sucede a quem comunique sintomas da doença, situações que são encaminhadas para o Serviço Nacional de Saúde.

À Lusa, a delegada de saúde apelou ainda para o reforço das medidas de prevenção e contenção da pandemia, independentemente do número de casos que haja, apontando o distanciamento físico, a necessidade de se evitarem aglomerações e o uso adequado de máscara, assim como manter a lavagem e desinfeção frequentes das mãos e limitar os contactos ao agregado familiar.

“A pandemia é uma realidade que existe e não se sabe até quando”, frisou, reiterando que “as medidas de prevenção têm de se manter”.

Pediu ainda às pessoas que, “face a sintomas suspeitos de infeção pelo SARS-CoV-2, não se apresentem ao serviço sem antes perceberem o que têm”.

Às empresas, Clarisse Bento pede que nos rastreios à covid-19 procurem fazer testes de diagnóstico (rápidos ou PCR).


Secção de comentários

    • Lena tomaz disse:

      As fronteiras deviam se manter fechadas, porque se não outros povos irão arranjar forma de entrar mais cedo em Portugal e quem se lixa somos nós que apanhámos com tudo. Eu não viajo desde à longos tempos para evitar riscos e que procuro a segurança e tranquilidade no meu país,, não é para estar a ser incomodada pela vinda dos outros, que posso afirmar questão de verificarem o estado saúde ou a quantidade de passageiros nos transportes é mentira nunca tal eu vi que se fizesse e por esse motivo não confio que evito de viajar mesmo que tenha responsabilidades a me impor quase tal situação mas evito e de alguma vez no passado o tive que faser a 1’coisa que fazia de urgência era pedir o teste e isto para minha tranquilidade porque de mim sei eu mesmo me protegendo mas dos outros que podemos nós saber se as próprias companhias de viagens só lhes interessa encher aviões e autocarros 😡 daí eu ser a favor fronteiras fechadas antes que vejamos a surpresa daqui pouco tenpo mais confinamento e logo pelo verão,, que da maneira que as coisas estão tomando liberdades não me inspira nada de bom.

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