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Autárquicas 2021

Cantor lírico António Alves candidata-se pelo Chega em Porto de Mós

Atual candidato pelo Chega liderou, há oito anos, a lista do CDS à Câmara de Porto de Mós

O cantor lírico António Alves, de 61 anos, é o cabeça de lista do Chega à Câmara de Porto de Mós nas eleições autárquicas, na qualidade de independente, com o objetivo de tornar o concelho “mais atrativo”.

“Queria que Porto de Mós fosse um concelho mais atrativo em que apostássemos, profundamente, no talento das peças. Sinto que há muitas pessoas com talento, nas artes, na ciência, na gestão, que se perdem”, afirmou António Alves, formado em Psicologia, área em que nos últimos 20 anos tem sido formador.

Para António Alves, “é um prejuízo para Portugal o talento que se perde e o país deve começar a estar atento aos jovens”.

rosto do cantor lírico antónio alves
António Alves, 61 anos, encabeça a lista do Chega como independente. Foto: Jornal O Portomosense

O candidato defende, por outro lado, que “os políticos devem estar atentos às suas comunidades e encontrar soluções para ajudar as pessoas, principalmente as que têm dificuldades”.

António Alves, que há oito anos liderou a lista do CDS à Câmara de Porto de Mós, justificou a candidatura porque se “interessa muito pela comunidade”.

“A minha vida tem provado isso. Portugal precisa de acordar e as coisas têm de começar a nível autárquico, porque está próximo das pessoas. E, portanto, se nós trabalharmos bem ao nível autárquico, o nosso país ficará sempre melhor”, adiantou.

O cabeça de lista acrescentou que “há um conjunto de pessoas que tem estado ausente desta participação política – a abstenção tem sido elevada – e é preciso acordá-las”, referindo que “esta participação é, também, tentar trabalhar os valores cristãos que fazem parte da formação como país”.

António Alves, que foi dirigente vários anos em associações ligadas ao desporto, cultura e artesanato, quer para o concelho uma aposta nos recursos, como a serra, do ponto de vista turístico, “tornando-a um ginásio ao ar livre, como já foi defendido”.

“Eu sinto que é preciso muita coragem para participar democraticamente por um partido novo, sem ser pelos partidos tradicionais, mas não fazia ideia de que havia tanta falta de tolerância democrática”, declarou a propósito da sua candidatura pelo Chega à Câmara de Porto de Mós.

Nas últimas eleições autárquicas, em 2017, o PSD conquistou o município, então liderado pelo PS, ao conseguir três de sete mandatos. O PS obteve dois mandatos, o mesmo número dos do movimento independente AJ SIM.

João Salgueiro, ex-presidente da Câmara, é o cabeça de lista do PS nas eleições deste ano.

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