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Sociedade

Leiria vai plantar mais 1.500 árvores até março do próximo ano

Iniciativa resulta de um protocolo entre a Câmara de Leiria e a Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe. As árvores serão plantadas no Pinhal de Leiria e na Mata dos Marrazes.

A Câmara de Leiria e a Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (ANICP) assinaram, esta tarde, um protocolo que vai permitir reflorestar seis hectares até março, com cerca de 1.500 árvores, como forma de compensar as emissões carbónicas produzidas pelo setor.

As árvores, cujas espécies ainda não estão definidas, terão como destino a Mata Nacional de Leiria (Pinhal de Leiria) e a Mata dos Marrazes, segundo avançou o vereador do Ambiente, à margem da cerimónia.

De acordo com Luís Lopes, as 1.500 árvores representam um investimento de cerca de 2 mil euros por parte da ANICP e dizem respeito apenas ao primeiro ano do protocolo.

Mas o número de árvores a plantar no concelho de Leiria será bem superior, é que o protocolo está previsto durar três anos. E se no primeiro ano já estão definifas as áreas a reflorestar e a quantidade de árvores a plantar, para os dois anos seguintes, serão ainda avaliadas as zonas e a quantidade a plantar.

Na cerimónia, o presidente da Câmara de Leiria, que recebeu simbolicamente uma árvore, referiu que este protocolo “representa mais um passo no sentido da recuperação e regeneração da nossa floresta, que constitui um dos mais valiosos recursos patrimoniais desta região”.

“A defesa e proteção ambiental é uma causa que nos diz muito e na qual estamos, no Município de Leiria, muito empenhados, não apenas na recuperação da floresta, mas também na resolução definitiva do problema dos efluentes suinícolas e requalificação da bacia do Lis que está entre as prioridades programáticas para este mandato”, acrescentou Gonçalo Lopes.

Em representação das empresas de conserva de peixe, o presidente da ANICP, José Maria Freitas, afirmou que a indústria está atenta às problemáticas ambientais e “não quer fazer parte do problema, mas sim da sua solução”.

A indústria de conservas portuguesa “assume hoje o compromisso de ajudar a atingir a neutralidade carbónica nas próximas décadas, reduzindo 20% as emissões de carbono nos próximos cinco anos”, adiantou o presidente da ANICP.

A assinatura do protocolo com o Município de Leiria representou “mais um passo em frente” na defesa do planeta, numa ação que servirá para compensar as emissões de carbono da indústria.

No decorrer da cerimónia, houve ainda espaço para uma intervenção da Secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho, que considera “estas ações, que contam com o envolvimento da comunidade, fundamentais no sentido de consciencializar todos os portugueses para defenderem uma causa importante para o nosso futuro que é a preservação do meio ambiente”.

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