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Autárquicas 2021

Castanheira de Pera: “É imperativo voltar a ter pessoas no nosso território”, diz António Henriques Antunes

Com menos de três mil habitantes, a demografia é um “grande desafio” neste mandato para o autarca.

Joaquim Dâmaso

O Partido Socialista liderado por António Henriques Antunes recuperou a Câmara de Castanheira de Pera nas últimas eleições autárquicas, retirando o PSD do poder.

É com prioridades centradas no desenvolvimento económico, turístico e demográfico do concelho que agora presidente da autarquia pretende trabalhar neste mandato.

Em conversa com Francisco Rebelo dos Santos, diretor do REGIÃO DE LEIRIA, no âmbito do ciclo de entrevistas aos autarcas recém-eleitos para as câmaras da região – “Poder local – Os desafios do novo ciclo”, o autarca considera “muito importante desenvolver o território e afirmar o território naquilo que são as mais-valias” de quem visita Castanheira de Pera e se quer fixar no concelho.

Sem maioria no executivo, acredita que “o desenvolvimento do concelho deverá estar acima de todos os interesses” e “é imperativo voltar a ter pessoas no nosso território”, algo que só se concretiza criando condições para que as pessoas e empresas possam trabalhar e se fixem. “Por exemplo, não cobramos derrama há algum tempo”, diz António Henrique Antunes.

Passar de um turismo sazonal, muito incentivado pela Praia das Rocas, para uma procura ao longo de todo o ano e com mais tempo de permanência são outros objetivos do novo presidente que lembra “o enorme potencial de desporto natureza” que existe, desde percursos pedestres a outras atividades, bem como a diversidade de fauna e flora em plena serra da Lousã.

Com menos de três mil habitantes, a demografia é outro “grande desafio” para o autarca que explica, nesta entrevista, como pretende inverter a desertificação do território.

Entrevista realizada a 25 de novembro de 2021, nos Paços do Concelho de Castanheira de Pera


Secção de comentários

  • Armando Eiras disse:

    Terrenos com 1000 M2 são grandes, mas a região tem muitas propriedades muito mais pequenas ultradivididas. Obriguem a fazer emparcelamento, e ordenamento e façam a seguir a gestão dos emparcelados. Andam há vários anos a falar sem fazer nada… Só com emparcelamento se pode melhorar a floresta.

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