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Alcobaça

Tribunal de Leiria decreta prisão preventiva para suspeitos de tráfico de droga

Os dois cidadãos estrangeiros, que se encontram ilegais no país, foram detidos, por cultivo de estupefacientes, na terça-feira.

Os dois suspeitos de tráfico de estupefacientes detidos em Alcobaça pela GNR na posse de 48 quilos de canábis vão ficar a aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva.

O Comando Territorial de Leiria, através do Núcleo de Investigação Criminal de Caldas da Rainha, deteve, na terça-feira, em Alcobaça, dois homens de 45 anos e apreendeu 48 quilos de canábis no valor de cerca de 250 mil euros.

Os arguidos foram ontem, quinta-feira, presentes ao juiz de instrução do Tribunal de Leiria, que decretou a medida de coação de prisão preventiva.

Após uma investigação de oito meses, a GNR deteve dois cidadãos estrangeiros, que se encontram ilegais no país, por cultivo de estupefacientes, no concelho de Alcobaça, disse na quarta-feira à agência Lusa o comandante do Destacamento Territorial de Caldas da Rainha, Diogo Morgado.

Os militares da Guarda deram cumprimento a um mandado de busca domiciliária, tendo ainda sido apreendido diverso material, nomeadamente 908 plantas de canábis em vasos, 19.534 doses (48.835 gramas) de canábis e diverso material de uma estufa de cultivo (ventiladores, aquecedores, ventoinhas, vasos, entre outros), refere um comunicado da GNR, enviado quarta-feira.

“Ao valor do mercado, os 48 quilos de canábis valem cerca de 250 mil euros”, revelou o capitão.

O comandante adiantou que o produto se encontrava num armazém, nas traseiras de uma residência, na qual foi construído um acesso direto à zona das estufas.

Segundo Diogo Morgado, os detidos também furtavam a eletricidade para “não dar nas vistas”. “Não seria normal um consumo de aproximadamente 2.500 euros numa residência”, explicou.

Os militares constataram que o armazém tinha várias estufas e todo o material relacionado com a preparação e plantação, com cinco salas para as várias fases de maturação da planta, com cerca de 400 metros quadrados. Os militares presenciaram ainda “outros compartimentos de apoio” num total de 700 metros quadrados.

A GNR desconhece, para já, se os suspeitos têm antecedentes criminais. “Verificámos uma organização acima da média. Não é algo de consumidores/traficantes”, salientou, ao afirmar que a investigação vai prosseguir.

Esta ação contou com o reforço de militares do Destacamento Territorial de Caldas da Rainha, do Destacamento de Intervenção (DI) de Leiria e do Grupo de Intervenção e Ordem Pública (GIOP) e do Grupo de Intervenção Cinotécnico (GIC) da Unidade de Intervenção (UI), envolvendo cerca de 20 elementos.

Diogo Morgado destacou ainda a “excelente colaboração da Junta de Freguesia de Cela [no concelho de Alcobaça] no apoio logístico”.

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