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Marinha Grande

Um dos mais antigos plesiossauros do mundo pode ser visitado na Marinha Grande

O “Plesiopharos moelensis” terá vivido no fundo do mar onde, atualmente, é a Praia da Concha, em São Pedro de Moel, há 195 milhões de anos

Reconstituição artística do Plesiossauro

Foi descoberto em São Pedro de Moel e tem uma história para contar. Uma história com 195 milhões de anos, mas que ajuda a revelar pistas sobre esse longínquo passado na Península Ibérica.

“Plesiopharos moelensis”, o mais antigo Plesiossauro da Península Ibérica, pode ser “visitado” na Marinha Grande. Terá vivido no fundo do mar onde, atualmente, é a Praia da Concha, em São Pedro de Moel, há 195 milhões de anos.

Conhecido como Plesiossauro de São Pedro de Moel, réptil marinho do período Jurássico, é o mais antigo e completo da Península Ibérica e um dos mais antigos no mundo. Os seus fósseis foram descobertos em São Pedro de Moel e estão em exposição no Foyer do Museu do Vidro, na Marinha Grande, até ao dia 29 de junho.

Os plesiossauros são dos répteis marinhos, conviveram com os dinossauros e vinham à superfície para respirar. Os vestígios do Plesiossauro de São Pedro de Moel permitiram concluir tratar-se de um adulto, com tamanho estimado entre 2,5 e 2,8 metros e que viveu há 195 milhões de euros.

Mostra foi inaugurada este sábado Foto: CMMG

A mostra foi inaugurada este sábado e resulta de uma parceria entre o Município da Marinha Grande, o Parque dos Dinossauros da Lourinhã e o Museu da Lourinhã.

Os fósseis do Plesiossauro, lembra nota da autarquia da Marinha Grande, foram encontrados por António Silva e Vítor Teixeira, em 1999 e 2000, na Praia da Concha, em São Pedro de Moel.

Estes vestígios foram doados para estudo ao Museu da Lourinhã e ao Dino Parque. Esta descoberta permitiu identificar uma nova espécie de réptil marinho contemporâneo do tempo dos dinossauros.

Apesar de faltar o crânio, recuperou-se a maioria das vértebras, parte da cintura pélvica, o fémur e o húmero direitos, que faziam parte das barbatanas. O estudo destes ossos fósseis permitiu codificar uma série de características pouco conhecidas, até aqui, para estes animais.

Além dos fósseis do Plesiossauro, a exposição tem também patente fósseis e um modelo à escala real do Ictiossauro, um tipo de réptil marinho também descoberto em São Pedro de Moel, que comia moluscos cefalópodes com tentáculos, como as amonites e belemnites, assim como pequenos peixes.

A “Exposição do Plesiossauro de São Pedro de Moel” pode ser visitada até 29 de junho, no Foyer do Museu do Vidro, de terça-feira a domingo, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.

A mostra, de entrada gratuita, passará ainda pelo Cosmos Azul e Mar de São Pedro de Moel, de 2 de julho a 11 de setembro, regressando ao Foyer do Museu do Vidro, de 17 de setembro a 30 de dezembro.

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