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Cultura

“As Cortes de 1438” dão o mote a nova edição do Leiria Medieval

O evento, a decorrer de 21 a 24 de julho, irá juntar cerca de 400 figurantes. A animação estende-se este ano entre o Castelo e o Moinho do Papel.

Recriação histórica estende-se do Castelo ao centro da cidade ARQUIVO/FERNANDO RODRIGUES

O programa Leiria Medieval regressa em julho à cidade do Lis, estendendo-se este ano entre o Castelo, o jardim da Vala Real, Rossio e Moinho do Papel.

Com “As Cortes de 1438” como pano de fundo, a recriação histórica em torno das Cortes convocadas por D. Duarte irá decorrer de 21 a 24 de julho.

Nestes quatros dias, será dada vida “ao que seria o burgo naqueles tempos com um batalhão de quatro centenas figurantes, centenas de mercadores e artesãos, dezenas de espaços de gastronomia, num cenário repleto de personagens medievais, como mercadores, nobres, plebeus, mercadores, artesãos, místicos e artífices”, anuncia o município numa nota de imprensa, afirmando apostar “na conjugação do rigor histórico com a vertente lúdica”.

O programa de animação inclui algumas novidades como as Justas medievais (torneio a cavalo) no jardim da Vala Real, um ciclo de Conversas sobre a Idade Média, na Igreja da Pena, com a participação de Luís Rêpas, Maria Helena da Cruz Coelho e Saul António Gomes, e concertos na Igreja da Misericórdia.

Haverá ainda espaço para a gastronomia, falcoaria real, exposição de aves, fazenda dos animais, música, teatro, cetraria, artesanato, acampamento militar, torneio de armas, cortejo real, espada lusitana, animação de rua, recriações da vida do povo, trovadores, exposições, oficina de escrita medieval e iluminura, jograis, mercado medieval, entre outras atividades.

Durante as “Cortes de 1438” o rei e representantes das principais forças do reino, municípios, alto clero e nobreza, procuraram determinar a “posição de Portugal face aos compromissos estabelecidos após a derrota de Tânger e consequentemente qual o destino imediato do Infante D. Fernando”, sendo consideradas “as mais dramáticas do reinado e, pelas suas consequências, uma das mais marcantes da história do país”, refere a autarquia.

A animação irá dividir-se entre o largo do Papa Paulo VI, jardim Luís de Camões, Marachão, largo Goa, Damão e Diu (Fonte Luminosa), praça Rodrigues Lobo, largo 5 de Outubro de 1910, parque José Hermano Saraiva (jardim da Vala Real), Moinho do Papel e Castelo.

A entrada é livre em todos os espaços, exceto no Castelo, sendo o valor do bilhete correspondente ao da visita normal.

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