Até sábado, 50 jovens de todo o país estão na região de Leiria a conhecer diferentes formas de inovação tecnológica, através da visita a 18 empresas e indústrias locais e regionais com tecnologia de ponta, desde os moldes à cerâmica, da robótica ao setor automóvel.
Destacar a importância da indústria para a economia e desenvolvimento de Portugal, e despertar vocações para as profissões ligadas a estes setores de atividade, junto dos alunos do ensino secundário e profissional é o objetivo do Leiria-In – Semana da Indústria que este ano cumpre a sua 9ª edição.
No Leiria-In 2022 participam 50 alunos oriundos de 26 concelhos e 12 distritos, sendo 26 alunos do 10.º ano, 19 do 11.º ano e cinco do 12.º ano. No que respeita à área de estudo, dos 50 alunos participantes, 33 são de Ciências e Tecnologias, sete do Ensino Profissional, seis de Ciências Socioeconómicas, três de Línguas e Humanidades e um de Artes Visuais.
A iniciativa é promovida pelo Politécnico de Leiria e a Forum Estudante, tendo como parceiros a Câmara Municipal de Leiria, a Câmara Municipal da Marinha Grande, a NERLEI e a CEFAMOL – Associação Nacional da Indústria de Moldes.
A sessão de boas-vindas aos alunos decorreu na segunda-feira, dia 4, no auditório da NERLEI, onde Rui Pedrosa, presidente do Politécnico de Leiria, destacou as oportunidades que a Semana oferece aos alunos.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>“Em primeiro lugar, porque é a Semana da Indústria, e durante esta semana vão ter a oportunidade de conhecer perto de 20 empresas distintivas e únicas, que são apenas um exemplo do melhor que temos nesta região. Hoje, as indústrias da nossa região são altamente exportadoras e, portanto, o “In” também é de internacionalização. Mas só consegue exportar e ser competitivo globalmente quem tiver investimento em inovação e em investigação, e este “In” remete também para a esfera da inovação e da investigação”, disse, aproveitando para dar explicar que esta é também uma oportunidade para conhecerem o Politécnico, “que é também uma referência nacional e cada vez mais internacional”.
Trata-se de uma “oportunidade para os alunos conhecerem empresas de excelência e perceber como funcionam, podendo vir a ser empresas nas quais vão trabalhar no futuro”, entende Rui Marques, diretor-geral da Forum Estudante.
“A área da indústria, há uns anos, parecia estar em queda. Nos últimos tempos, a União Europeia decidiu que deve haver uma maior aposta na indústria, pelo que é uma área que vai crescer e gerar muitas oportunidades de emprego altamente qualificado, onde os vossos talentos serão importantes”, referiu.
Porque a diversão e a curiosidade podem andar lado a lado, nesta semana, sem tirar o rumo ao futuro que procuram, Henrique Carvalho, secretário-geral da NERLEI, desafiou-os: “No mercado faltam pessoas para trabalhar e as pessoas competentes escolhem onde querem trabalhar. Sejam exigentes, vejam as várias empresas, os vários negócios, e tentem perceber onde pretendem trabalhar daqui a alguns anos”, enquanto Manuel Oliveira, secretário-geral da CEFAMOL, afirmou que “a indústria de moldes é muito internacionalizada e avançada tecnologicamente, e precisa de pessoas capacitadas, que aportem novos conhecimentos, criatividade e ideias. É aí que vocês vão ser fundamentais”.