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Saúde

Saiba onde pode doar sangue durante o fim de semana na região

Há sessões de colheita na Batalha, na Marinha Grande e em Alcobaça.

O Instituto Português do Sangue reforçou esta semana o apelo à dádiva, lembrando que os meses de janeiro e fevereiro “são os mais críticos” e que uma dádiva de sangue pode salvar a vida a três pessoas.

Em declarações à agência Lusa, a presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), Maria Antónia Escoval, explicou que nestes meses há sempre uma diminuição das dádivas, “por um lado, por causa das infeções respiratórias, por outro, por causa das condições atmosféricas, que condicionam bastante a disponibilidade dos potenciais dadores se deslocarem aos locais de colheita”.

“Precisamos de todos aqueles que possam fazer, que realizem a sua dadiva. E para todos os que nunca deram sangue, esta é uma excelente oportunidade para o fazerem pela primeira vez”, disse a responsável, sublinhando: “se pensarmos que uma dádiva de sangue pode salvar até três pessoas, é um gesto de extraordinária solidariedade”.

Este fim de semana decorrerão duas sessões de colheita de sangue na região de Leiria. No sábado, dia 14, entre as 9 e as 13 horas, estará uma equipa na sede social do IPST em Alcobaça (rua Comandante Carlos Leão Silva Lt4).

Ainda no sábado, entre as 9 horas e as 12h30 e entre as 15 horas e as 17h30, a sede da Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Concelho da Marinha Grande estará também aberta para colheitas (avenida Primeiro de Maio 99).

No domingo, dia 15, os interessados em doar sangue poderão dirigir-se, entre as 9 e as 13 horas, ao salão paroquial da Batalha (junto ao largo Cónego Manuel Simões Inácio).

Segundo a informação disponibilizada à Lusa, com dados até ao dia 10, segunda-feira, as reservas de sangue e componentes sanguíneos do IPST situavam-se entre os quatro dias para O positivo e O negativo, cinco dias para A negativo e 45 dias para AB positivo.

Os dias de reserva considerando as existências nos hospitais situam-se entre os 18 dias para O positivo, os 20 dias para A positivo e os 57 dias para AB positivo.

Ainda esta semana, a Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES) alertou para a necessidade de mobilização urgente dos dadores, considerando que os últimos dados oficiais apontam para “níveis preocupantes” das reservas de diversos grupos sanguíneos.

Questionada pela Lusa, Maria Antónia Escoval explicou que o IPST considera como nível de reserva “ótimo” os sete dias, mas sublinha que “todos os dias se fazem colheitas de sangue” e que, prevendo a situação nos meses de janeiro e fevereiro, o instituto “já está a fazer apelos em duas rádios e tem também ‘spots’ para as televisões”.

“Por outro lado, deslocalizámos sessões de colheita do mês de dezembro, uma vez que a situação esteve estável no mês de dezembro, para o mês de janeiro”, acrescentou.

Os dados enviados à Lusa indicam que em 2021 se inverteu a tendência de diminuição do número de dádivas e de pessoas dadoras verificada desde 2008.

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