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Peniche

O problema da proliferação de plástico nos oceanos vai estar em debate na ESTM

Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Politécnico de Leiria, em Peniche, reflete sobre a praga que ameaça os oceanos

O problema da poluição dos mares e do plástico marítimo é o foco central desta iniciativa Foto de arquivo: Joaquim Dâmaso

“Circular à volta dos plásticos”. Este é o mote da mesa-redonda organizada pela Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) do Politécnico de Leiria, em Peniche. É nesta quarta-feira, 26, e acontece no âmbito da exposição da bióloga marinha Ana Pêgo, “Plasticus maritimus”.

A iniciativa está inserida na programação do I Festival de Reservas da Biosfera da UNESCO, que ocorre de 21 de abril a 7 de maio. O problema da poluição dos mares e do plástico marítimo é o foco central desta mesa-redonda marcada para as 15h30.

Entre os participantes, conta-se a bióloga marinha Ana Pêgo, autora da exposição “Plasticus maritimus”, que tem como objetivo sensibilizar o público para o problema dos plásticos deixados nas praias e a ameaça que representam para a humanidade.

Além de Ana Pêgo, o debate também contará com a participação do biólogo e investigador do Laboratório Marítimo da Guia (M ARE/FCUL), André Afonso, que apresentará seu conto socioambiental intitulado “O mar debaixo”.

Outra presença prevista é a da bióloga e investigadora do MARE, Ana Filipa Bessa, que falará sobre seu projeto “lixomarinho.app”, uma plataforma criada para mapear o lixo marinho encontrado nas praias e sensibilizar a população para a preservação dos oceanos.

A bióloga marinha e investigadora Mafalda de Freitas, do Peladrone, também participa no evento, apresentando o seu trabalho que passa por procurar aumentar a competitividade e sustentabilidade das pequenas e médias empresas portuguesas, com o uso de tecnologias digitais inovadoras nos processos de pesca, como é exemplo a tecnologia dos drones. A mesa-redonda será moderada pelo biólogo e diretor da ESTM, Sérgio Leandro.

A exposição “Plasticus maritimus”, que estará patente até 2 de junho na Biblioteca do Campus 4 e na Sala Berlengas da ESTM, tem como objetivo alertar o público para a “espécie exótica e invasora que tem proliferado em todos os oceanos e praias do mundo”.

A mostra faz parte da programação do Festival de Reservas da Biosfera da UNESCO, que busca promover as Reservas da Biosfera portuguesas por meio de uma abordagem artística e identitária das comunidades.

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