O Politécnico de Leiria anunciou esta segunda-feira, dia 21, que “acaba de formalizar”, junto do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, o pedido para a transformação em Universidade de Leiria e Oeste, após a aprovação da decisão pelo conselho geral da instituição de ensino.
A proposta “fundamenta-se numa trajetória de quatro décadas dedicadas à excelência académica, à investigação aplicada e ao impacto socioeconómico”, explica o presidente do Politécnico de Leiria, Carlos Rabadão, considerando que “supera os requisitos legais para se constituir como universidade” e está “plenamente capacitada para assumir este estatuto”.
Na sua perspetiva, a transformação “não apenas cumpre a lei, como responde a uma necessidade estratégica nacional: criar uma universidade pública de excelência, que se projeta a partir do território que ocupa para todo o país e alinhada com as prioridades da Europa”.
A proposta – segundo um comunicado do Politécnico de Leiria – “fundamenta-se na combinação de dois factores: internamente, visa expandir e diversificar a oferta formativa, alinhada com os desafios globais e as prioridades europeias, fortalecer a comunidade interna e reforçar o contributo para avanços na ciência e na tecnologia através da investigação, da inovação e transferência de conhecimento.
Externamente, objetiva aumentar a competitividade e acrescentar valor ao país, alicerçada pelo peso económico e populacional do território de Leiria e Oeste, e pelos impactos gerados no desenvolvimento socioeconómico através da atração e retenção de talento”.
“Torna-se evidente que a transformação do Politécnico de Leiria em universidade representa um passo estratégico no desenvolvimento institucional, que considero fulcral para alavancar o seu papel como agente de inovação, motor de desenvolvimento sustentável e instrumento de coesão territorial”, refere Carlos Rabadão.
Por outro lado, “esta transformação constitui uma evolução disruptiva no domínio institucional, com fortes impactos positivos no desenvolvimento socioeconómico e na competitividade do território e do país”.