O Mosteiro da Batalha recebeu no ano passado 354.905 visitantes, menos 11.967 do que em 2023. A quebra está em linha com o que aconteceu um pouco por todo o país, com os museus, monumentos e palácios nacionais a registarem menos 92.132 entradas em 2024, ano que contou com 5.065.228 de visitantes, quando comparado com 2023 (5.157.404).
A Museus e Monumentos de Portugal (MMP), que gere 38 equipamentos culturais nacionais, olha para esta diferença como uma “ligeira descida”. “Num ano marcado pelo encerramento total ou parcial de vários museus e monumentos para obras de reabilitação, a maioria no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o número de visitantes assinalou uma tendência de estabilização”, considera, em comunicado.
Apesar disso, o Mosteiro da Batalha foi o quinto monumento a ter mais visitas no ano passado (354.905), logo a seguir ao Mosteiro dos Jerónimos (946.014), Fortaleza de Sagres (443.691), Torre de Belém (387.379) e Paço dos Duques de Bragança (376.331).
Entre aqueles que estão inscritos como Património Mundial da Humanidade, o monumento batalhense sobe ao terceiro lugar, tendo à sua frente apenas o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém.
No distrito de Leiria, o Museu Nacional Resistência e Liberdade, localizado na Fortaleza de Peniche, reaberto ao público no dia 27 de abril de 2024, após obras de reabilitação – assinalando os 50 anos da libertação dos presos políticos da ditadura em Portugal – elevou as entradas para 110.909, contrastando com as 3.069 registadas em 2023.
A medida “Acesso 52”, que desde 1 de agosto de 2024 permite a entrada gratuita a residentes em território nacional, representou um total de 450.275 visitas aos museus e monumentos nacionais (8,9% do total), aumentando em 32% no que respeita aos ingressos gratuitos (413.941 visitantes).
Segundo as estatísticas da MMP, os visitantes com entrada paga representaram 66% do total, entre os quais se destacam os turistas estrangeiros, que perfazem 55% do total.