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Leiria

CIMRL apresenta oito prioridades para o Orçamento do Estado. Portagens e hospital estão na lista

O emissão submarino de águas residuais, o TGV e o Hub Logístico de Leiria contam-se entre as medidas defendidas. Mas há mais

autoestrada com sinalética de saídas. A19
Municípios defendem conclusão das acessibilidades estratégicas e avaliação do sistema de portagens, incluindo o IC [itinerário complementar] 8, IC9, A8, A19 e IC36 FOTO: Joaquim Dâmaso

São oito medidas, consideradas prioritárias para a região, e devem constar na proposta de Orçamento do Estado 2026. Esse é o entendimento da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) que, na última sexta-feira, 31, apresentou o documento “Oito Medidas Prioritárias da Região de Leiria – Proposta de Orçamento do Estado 2026”.

Integram a CIMRL os municípios de Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós e os responsáveis destes municípios definem o documento como “um contributo estratégico para o debate nacional sobre o desenvolvimento regional e a coesão territorial”.

“Estas oito medidas formam uma agenda coerente e visionária para a região de Leiria, um território que contribui decisivamente para a economia nacional, mas que exige igualdade de oportunidades e investimento público equilibrado”, lê-se no documento enviado à Assembleia da República e aos deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Leiria, no âmbito da discussão da proposta de Orçamento do Estado para 2026. “O objetivo é mobilizar investimento público estruturante, potenciar a transição verde e digital, e reforçar a competitividade económica, social e ambiental da Região de Leiria”, adianta ainda.

A ampliação do Hospital de Santo André, em Leiria, “reforçando a capacidade hospitalar e a resposta do SNS [Serviço Nacional de Saúde] a mais de 300 mil habitantes” e a “conclusão das acessibilidades estratégicas e avaliação do sistema de portagens, incluindo o IC [itinerário complementar] 8, IC9, A8, A19 e IC36, para segurança rodoviária, a competitividade económica e a mobilidade entre centros urbanos estruturantes na região” estão entre as prioridades.

A CIMRL alerta para a integração de Leiria na Linha de Alta Velocidade (TGV), “assegurando a interligação ferroviária e rodoviária regional”, a construção do emissário submarino da estação de tratamento de águas residuais do Coimbrão, “para proteção ambiental e da saúde pública” e para a criação do HUB Logístico de Leiria, “como plataforma para o crescimento exportador e o mercado ibérico”.

Entre as prioridades dos dez concelhos da CIMRL que subscreveram o documento constam ainda a instalação do Museu Nacional da Floresta, na Marinha Grande, “valorizando o Pinhal de Leiria e o património natural nacional”, a “promoção do ecossistema das indústrias de defesa, reforçando a inovação, a reindustrialização e o emprego qualificado” e o “apoio ao projeto MetroBus Leiria, como aposta em mobilidade sustentável e intermunicipal”.

A Comunidade defende a “necessidade de uma política nacional verdadeiramente descentralizada, que assegure financiamento adequado e equitativo aos territórios intermédios”.

“As oito medidas prioritárias apresentadas pela CIMRL traduzem a visão de um território que quer contribuir mais e ser tratado de forma justa, promovendo a coesão nacional e o equilíbrio entre regiões”, reforça o documento.

Em comunicado, a CIMRL adianta que o documento “sublinha a necessidade de uma política nacional verdadeiramente descentralizada, que assegure financiamento adequado e equitativo aos territórios”. intermédios.


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