Margarida Cabrita Franco recorda-se de ser chamada ao gabinete da vice-reitora para baixar a bainha da bata. “Tremíamos naquele corredor…”. Há também quem se lembre de um certo professor que distribuía os alunos na sala consoante a profissão dos pais: os de maior “reputação” ficavam à frente, os outros para trás. Mas, depois, veio o 25 de Abril. “E, de repente, saímos desse tempo, em que tudo era proibido. Quando é de repente, é sempre uma torrente”, recorda a antiga aluna do Liceu Nacional de Leiria, hoje Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo.
Luta dos estudantes no pós-25 de Abril revista (e encarnada) pelos alunos dos Marrazes
O Museu Escolar, nos Marrazes, recorda os tempos de convulsão do Liceu Nacional de Leiria. Um exercício revivido pelos alunos de agora, numa lição sobre reivindicação e liberdade.