Era difícil um início mais feliz, mas a edição “mais ambiciosa” de sempre do Cistermúsica teve o devido retorno do público: lotações esgotadas nos primeiros dois dos 40 concertos anunciados para esta viagem artística inspirada no mote “Da Ibéria aos novos tempos”.
Os primeiros espetáculos da 29ª edição espelharam a ambição e a imponência do festival da Banda de Alcobaça – Academia de Música de Alcobaça, tanto a atuação do grupo vocal e instrumental espanhol La Grande Chapelle na nave principal do Mosteiro como a do Lusitanus Ensemble, que estreou o repertório “Música do Século XXI” no Claustro D. Dinis, com direção de Adelino Mota.
Dedicada à celebração dos 500 anos da circum-navegação e às efemérides musicais deste ano, o festival propõe uma “viagem musical que inclui recitais, música de câmara e coral, concertos sinfónicos e óperas, protagonizadas por alguns dos melhores agrupamentos na área da música erudita a nível nacional e internacional, mas também produções de jazz, músicas do mundo, dança contemporânea e outras atividades complementares”, divulgou a organização.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>As comemorações dos 500 anos de circum-navegação são o mote das quatro dezenas de espetáculos previstos para os próximos meses, até 1 de agosto, com destaque, novamente, para a música de câmara, identitária do festival.
Entretanto, a atuação do quarteto sul-coreano Esmé foi cancelada, devido aos constrangimentos nas viagens para a Alemanha relacionados com a pandemia. Contudo, nos próximos dias há mais cinco concertos para fruir no Cistermúsica. Todos os pormenores e reservas disponíveis aqui.