O Politécnico de Leiria vai substituir o revestimento em fibrocimento da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS), um investimento de 1,8 milhões de euros (ME), cujo concurso público foi hoje publicado em Diário da República.
“Esta é uma obra há muito tempo desejada e urgente. Lutámos e trabalhámos muito para que fosse possível. Tem sido um caminho bastante complexo, mas, felizmente, conseguimos no final deste ano ter todas as condições para lançar e começar esta intervenção”, afirmou à agência Lusa o presidente do Politécnico de Leiria, Rui Pedrosa.
A obra tem um preço-base de 1.839.679,12 euros e prazo de execução de 120 dias.
Segundo Rui Pedrosa, foi “submetida uma candidatura à Direção-Geral do Tesouro e Finanças” e, em 2020, conseguiu-se, “finalmente, que estes mais de 7.500 metros quadrados passassem para prioridade I a nível nacional, com possibilidade de financiamento”.
“Depois desta passagem para prioridade I, submetemos à Direção-Geral do Tesouro e Finanças a candidatura do projeto, que foi aprovada”, declarou, reconhecendo que “daí até aqui tem sido uma longa viagem”, pois “implica uma portaria conjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Secretaria de Estado do Orçamento e Secretaria de Estado do Tesouro, que foi esta semana assinada”.
O presidente do Politécnico adiantou que ainda esta semana “foi assinado o contrato, com o subdiretor-geral da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, arquiteto Miguel Santos, que foi incansável para que este processo acontecesse, e com o secretário-geral da Educação e Ciência, Raúl Capaz Coelho”, agradecendo todo o apoio neste processo do ministério tutelado por Manuel Heitor.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>“Foi um dos contratos que mais me deu prazer assinar”, admitiu Rui Pedrosa, adiantando que cerca de 1,3 milhões de euros do investimento é do Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial, enquanto 550 mil são fundos próprios do Politécnico.
O responsável da instituição acrescentou que a ideia é que “as obras aconteçam entre junho e setembro [de 2022], para que o próximo ano letivo se inicie com uma estrutura requalificada, sem fibrocimento, com melhores condições de eficiência energética e com uma arquitetura do século XXI”.
“Esta á uma obra importante para o Politécnico, região e país. Com regularidade solicitamos análises ao ar ao Instituto [Nacional de Saúde] Ricardo Jorge, para avaliar a libertação de partículas de amianto. Até hoje, tivemos sempre níveis que garantem a segurança da comunidade académica, mas a todo o momento pode deixar de existir, com o envelhecimento e degradação do edifício”, explicou.
A ESECS está instalada na cidade de Leiria desde 1979, sendo o mais antigo estabelecimento de ensino superior do distrito, de acordo com o sítio na Internet do Politécnico.
Tem atualmente 2.600 alunos, cerca de 150 docentes, enquanto o pessoal não docente é na ordem das 40 pessoas.