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Andebol

Sidónio Violante: “Este é o aniversário do Sismaria mais triste de todos para mim”

Clube da Estação faz 66 anos mas o dirigente não encontra motivo para festas. Diz que o desporto está num “buraco” e sem condições. Equaciona acabar com equipa

Clube da Estação faz 66 anos mas o dirigente não encontra motivo para festas. Diz que o desporto está num “buraco” e sem condições. Equaciona acabar com equipa

REGIÃO DE LEIRIA – Celebram 66 anos do Atlético Clube da Sismaria (ACS). O que mudou desde o início do clube até aos dias de hoje?
Sidónio Violante –
Este é o aniversário do Sismaria que é o mais triste de todos para mim. Nem sempre se comemoraram todos os aniversários. Não me lembro de isso acontecer sucessivamente, mas desde que sou dirigente, tenho feito que isso aconteça e são muitos anos. Mas este para mim é o mais triste. Não há o envolvimento da comunidade. Perdemos, com a mudança da sede, uma série de forças e de sócios, e tudo veio a degradar-se a pouco e pouco.

REGIÃO DE LEIRIA – São um clube claramente ligado ao andebol, mas acolhem de braços abertos o hóquei em patins, uma modalidade que outro clube da freguesia não quis?
Sidónio Violante –E sempre fizemos assim para todos os que para nós se dirigiram em determinadas alturas e quiseram fazer uma secção. É evidente que o clube não tem massa crítica para poder substituir com facilidade os dirigentes. É preciso trabalho, pois claro. Enquanto há pessoas que queiram dinamizar determinada secção, nós estamos abertos.

REGIÃO DE LEIRIA – A situação do PAAD está regularizada?
Sidónio Violante –Falta receber. Compreendo que a Câmara tenha dificuldades grandes e critico-a por ver tudo isto só através do dinheiro. O desporto é visto como um prejuízo. Eu nunca vi isso assim. Bati-me durante 10 anos na ADL para que o futebol, não levasse sempre tudo e o futebol levou sempre tudo. E depois fizeram um estádio que levou muito mais que tudo. Os executivos têm que saber o que fazem. Estamos a fazer um serviço à comunidade, não se trata de dinheiro, estamos cá para servir, não queremos nada em troca. Se forem obrigados a acabar com a Leirisport, porque dá prejuízo, como é que vão fazer?

Leia a entrevista na íntegra na edição de 11 de maio de 2012.

Marina Guerra
marina.guerra@regiaodeleiria.pt

Joaquim Dâmaso (foto)
joaquim.damaso@regiaodeleiria.pt

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