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Simulacro na Respol testa meios de socorro do concelho de Leiria

Exercício envolveu 43 bombeiros, 21 viaturas, elementos da Cruz Vermelha, SEPNA (GNR), PSP e Câmara de Leiria, numa empresa que trabalha na indústria química de resinas duras

O exercício cumpriu os objetivos propostos e os meios de socorro e emergência foram devidamente articulados.

Simulacro na Respol (fotografia: Joaquim Dâmaso)

Um simulacro de um acidente de trabalho na empresa Respol, em Marrazes, testou o modo de atuação das corporações de bombeiros do concelho de Leiria, PSP, GNR, Cruz Vermelha, Junta de Freguesia de Marrazes e divisão do Ambiente da Câmara de Leiria.

O cenário previsto consistiu num incêndio, seguido de uma explosão num dos reatores da RESPOL, do qual resultaram três vítimas, seguida da necessidade de evacuar toda a área envolvente. Além da empresa, onde foi aplicado o Plano de Emergência Interno, as entidades levaram a cabo o Plano de Emergência Externo e o Plano de Segurança da Cercilei– Cooperativa de Ensino e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Leiria, com evacuação também das instalações.

A Respol é uma das maiores exportadoras de Leiria, trabalha na área da indústria química de resinas duras e produz material para tintas de imprensa, verniz para unhas e cera de depilação.

Após o sinal de alarme do reator, bastaram cerca de cinco minutos para a chegada dos bombeiros voluntários de Leiria, que posteriormente foram auxiliados pelos municipais de Leiria, voluntários da Maceira e da Ortigosa.

Artur Figueiredo, comandante dos Bombeiros Municipais, afirmou estar satisfeito com o desempenho das forças no terreno, apesar de lembrar “que se trata de um exercício e há sempre questões a corrigir”. “A ideia é preparar cada vez mais meios para estas situações”, explicou.

No primeiro semestre de 2013, os Bombeiros Municipais de Leiria, em conjunto com outras corporações, vão ainda realizar simulacros na zona histórica de Leiria (em fevereiro ou março) e na área de florestal (maio ou junho) .

Do exercício realizado na Respol, a ficção tornou-se realidade e um elemento de uma das corporações de bombeiros sentiu-se indisposto e teve mesmo que ser transportado ao hospital.

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