Parar…parar….parar! Parar e ficar em silêncio…
Sim… é difícil parar…mas também é difícil perder… perder o presente.
Vamos fugir do ruído. De um ruído que nos confunde as horas e que nos leva os dias, que nos rasga os pensamentos, que nos leva os desejos. Um ruído que nos comanda e nos apaga.
Um ruído que nos faz perder a magia dos gestos….
Gestos que vivem no silêncio … tal como o abraço… tal como o amor… silencioso e cheio de música. O silêncio que nos devolve o pensamento. O silêncio que nos acompanha.
Num mundo de ruído, falta-nos o silêncio. Falta-nos a capacidade de sabermos estar sozinhos.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Olhar para dentro de nós e procurar o que nos move, o que nos faz rir, o que nos faz avançar, o que nos faz criar, o que nos faz ser.
Estar em silêncio é isto, é saber o que somos, é descobrir o que queremos, é sentir o “eu” sem medos, é estar de pé, é não prender, é soltar, é deixar ir. Estar em silêncio é ouvir… é sentirmos o tempo por companheiro… é ter mais de mil segundos sem enganos…é fechar os olhos e sorrir… sorrir para nós……é abraçarmo-nos … é nascer todos os dias com sonhos à nossa espera… é ter sempre uma promessa por cumprir….
Silêncio é isto….
O silêncio que nos falta….
(texto publicado na edição de 30 de janeiro de 2014)