Manuela F. Leite “sugeriu” suspender a democracia por seis meses. Sugestão preocupante face à realidade actual. O imperativo de controlo da despesa pública, fazendo-o pela via do empobrecimento da população.
A que se junta o anacronismo da adesão à CEE, agora UE. Que deveria ter colocado Portugal num patamar de desenvolvimento que minorasse o impacto das actuais medidas. Mais directamente sobre a FP mas que, nos próximos anos, terão um impacto terrível na economia.
O Estado corta despesa e procura receita através do aumento de impostos. Porque está altamente endividado. Como o estão empresas e famílias. Mas estas são confrontadas com aumento da despesa (impostos, electricidade, transportes, etc.,) e, na melhor das hipóteses, receitas estagnadas…
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>O resultado vai ser, em dois ou três anos, Portugal ter umas finanças públicas equilibradas (o Estado não pode ser maior que o que podemos e queremos pagar, custar acima de 40% do PIB, com uma receita entre 60 e 70 mil milhões de €) e uma população empobrecida. E a economia incapaz de crescer.
Têm que ser encontradas soluções que façam afluir dinheiro à economia. Comece o Estado por pagar o que deve aos seus fornecedores…
Se assim não for não vale a pena. Será um duplo fracasso. Da Democracia e da União Europeia.