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Cultura

Shoot & Walking: de Leiria à Turquia para descobrir Istambul (fotogaleria)

O projeto Shoot & Walking, de Leiria, voltou a fazer as malas. No início de setembro, dez amantes da fotografia partiram para Istambul à descoberta de novas paisagens.

O projeto Shoot & Walking, de Leiria, voltou a fazer as malas. No início de setembro, dez amantes da fotografia partiram para Istambul à descoberta de novas paisagens.  

Oito participantes de Leiria, um da Marinha Grande e uma polaca que se juntou ao grupo via Inglaterra participaram neste desafio da Fotograf’arte. Uma aventura aqui contada através de uma seleção de fotografias e, também, na primeira pessoa pela organizadora, Rute Violante, em registo de diário de viagem:



Aterrámos de noite e não vimos nada da cidade antes de dormir.

Abrimos os olhos em sobressalto às 5:30 com o chamamento para a oração que se faz entoar via megafones da mesquita ao fundo da rua do nosso Hotel. Noite mal dormida e viagem abençoada.

De dia, os disparos dividiam-se entre os gatos que nos ignoram nas ruas e as turcas que nos fogem com o olhar, esboçando por vezes e sem querer, um sorriso, ainda que tímido. Nas mesquitas e depois de “tapados” à entrada, apaixonaram-nos os azulejos, os vitrais e as orações. Deitados, sentados, virados de frente para uma parede ou nos jardins… rezam de variadíssimas formas mas sempre com a mesma intensidade.

A luz é indubitavelmente semelhante à da nossa Lisboa, é uma cidade de luz e de sol.

Deliciámo-nos com a hora mágica na ponte Galata e no Ferry, de regresso a Istambul, depois de um cruzeiro no Bósforo.

Recomendamos sem reservas as Cisternas da Basílica, frescas e carismáticas; os Banhos – Cagaloglu Baths (onde recebemos massagens por parte de senhoras simpáticas que aparentam ter força para nos partir os ossos); o Grande Bazar e o Bazar das especiarias (bons para aprender a regatear saindo de lá em glória mas a pagar mais do que comprando cá fora); Hagia Sophia pela imponência; o Palácio Topkapi pela opulência; o lado oriental de Istambul pela diferença; o chá turco pelo ritual; o café turco pelo “choque” e o peixe do Bósforo porque tem mesmo de ser.

Não resistimos a comer uma das sobremesas típicas todos os dias, talvez pela semelhança que apresenta relativamente ao nosso arroz doce (pudim de arroz).

Não poderíamos deixar de provar ‘shisha’ e esse foi sem dúvida um dos momentos mais divertidos da viagem.

De salientar que os turcos são simpáticos e acessíveis, demonstrando até uma grande curiosidade pelos turistas e a sua proveniência. Já agora, Portugal na Turquia é maioritariamente conhecido pela sua boa colheita de jogadores de futebol.

Andar pelas ruas menos turísticas de Istambul, nos bairros de Balat e Dervishali no último dia foi sem dúvida uma mais-valia em termos fotográficos porque tivemos a oportunidade de entrar na Istambul profunda, com famílias a estender roupa e crianças a brincar nas ruas.

Rute Violante

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