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Sociedade

Duas frentes ativas em Pataias mas combate evolui favoravelmente

O incêndio que deflagrou no domingo, dia 15 de outubro, na Praia da Légua, em Pataias, no distrito Leiria, mantinha hoje de manhã duas frentes ativas, uma delas próximo da uma zona industrial, mas o combate estava a evoluir favoravelmente, informaram os bombeiros.

Parque de Campismo de Paredes de Vitória esteve em risco Foto: Joaquim Dâmaso

O incêndio que deflagrou no domingo, dia 15 de outubro, na Praia da Légua, em Pataias, no distrito Leiria, mantinha hoje de manhã duas frentes ativas, uma delas próximo da uma zona industrial, mas o combate estava a evoluir favoravelmente, informaram os bombeiros.

“Mantém-se duas frentes ativas, em zona de pinhal, mas a situação melhorou ao início da manhã”, disse à agência Lusa Nélio Gomes, comandante dos bombeiros de Pataias, no concelho de Alcobaça, distrito de Leiria.

A maior preocupação prende-se com “a proximidade à zona industrial de Pataias”, mas a área “está a ser protegida e não existem empresas em risco”, adiantaram os bombeiros.

O combate, que está a ser feito por 97 bombeiros apoiados por 35 viaturas, vai, segundo o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, ser “reforçado com uma equipa e uma máquina do exército”.

Além deste incêndio, que deflagrou às 13h51, lavra no concelho de Alcobaça um outro, que começou às 14h33 de domingo e que evoluiu para o concelho da Marinha Grande, mobilizando, segundo a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil, 355 operacionais e 112 viaturas.

De acordo com o autarca, “entre Vale Furado e a Praia de Paredes de Vitória, arderam cinco ou seis casas de segunda habitação” e esteve em risco o Parque de Campismo de Paredes de Vitória “que os bombeiros conseguiram salvar”.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 20 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.

Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 200 feridos.

Lusa

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