Como o espectador vê as cores à luz natural e sob luz vermelha
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Dez artistas pintam sob luz vermelha em Leiria na renovada Igreja de S. Pedro
Este artigo tem mais de 4 anosDez artistas plásticos aceitam este sábado à noite, 16 de novembro, o desafio de António Palmeira: pintar telas sob luz vermelha. É às 21 horas, na Igreja de São Pedro, com entrada livre.
Dez artistas plásticos aceitam este sábado à noite, 16 de novembro, o desafio de António Palmeira: pintar telas sob luz vermelha.
A ideia do artista – que frequentemente navega no experimentalismo – surgiu há uns anos em Leiria e agora é retomada a 16 de novembro, na renovada Igreja de S. Pedro, monumento nacional situado na cerca do Castelo de Leiria. Será, também, a primeira oportunidade para conhecer a Igreja de S. Pedro depois do restauro que ocorreu para funcionar como espaço cultural.
A sessão começa às 21 horas e é aberta ao público, que pode assistir ao trabalho dos artistas nestas condições: a luz vermelha não permite a perceção das cores, mas apenas de tons claros e escuros.
Participam nesta sessão os artistas Ana Filipa, Carla Ervilha, Carlos Frazão, Catarina Pereira, Graciete Ramos, João Sobreira, Luís Lacerda, Nuno Gaivoto, Sandrine Cordeiro e Sandrine Vieira. Haverá duas telas à disposição de outros que surjam na ocasião.
“Será um momento e espaço de convívio entre público e dez artistas plásticos, de diferentes técnicas de pintura, que irão pintar, cada um a sua tela, só que com a particularidade da iluminação ser de luz vermelha, onde não têm a perceção das cores, mas sim, de tons claros e escuros”, explica António Palmeira.
Segundo o organizador, o resultado da sessão de hoje será exposto no primeiro trimestre do próximo ano, juntamente com telas as que foram criadas nas sessões de anos anteriores e que nunca foram reveladas ao público. A exposição reunirá um total de 40 obras de 40 artistas.
Depois, o objetivo é “distribuir todas as obras por salas de espera e corredores de instituições de saúde e hospitais da região de Leiria, para assim minimizar a ansiedade dos utentes antes de serem atendidos”.