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Covid-19

Covid-19: Caldas da Rainha dá 100 mil máscaras reutilizáveis à população

Com uma duração de cinco a 10 utilizações e validadas pelas autoridades de saúde, já estão a ser confecionadas

A Praça da Fruta realiza-se agora na Expoeste (Foto: Município das Caldas da Rainha)

A câmara das Caldas da Rainha adquiriu tecido e requisitou a fábricas de marroquinaria do concelho a confeção de 100 mil máscaras reutilizáveis que vão ser distribuídas gratuitamente pela população.

As máscaras “com uma duração de cinco a 10 utilizações e validadas pelas autoridades de saúde já estão a ser confecionadas para serem distribuídas pela população”, anunciou esta terça-feira, 21, o presidente da autarquia, Fernando Tinta Ferreira (PSD).

O autarca explicou, durante a Assembleia Municipal realizada por videoconferência, que “foi requisitada a colaboração de fábricas de marroquinaria de Santa Catarina”, uma das freguesias do concelho das Caldas da Rainha.

A câmara adquiriu para o efeito Tecido Não Tecido (TNT) suficiente para a confeção de 100 mil máscaras que, “à medida que forem sendo confecionadas, vão sendo distribuídas, prioritariamente a quem estiver na linha da frente”, no âmbito de uma campanha intitulada “Protege Caldas”.

Na mesma assembleia, os deputados municipais aprovaram hoje por unanimidade “prescindir do valor das senhas de presença” e doar o valor total para a aquisição de mais dez mil máscaras. Caso a remuneração dos 32 deputados seja insuficiente, a câmara assegurará o valor em falta.

Ainda no âmbito das medidas de contenção da pandemia, Fernando Tinta Ferreira esclareceu que começaram hoje a ser realizados testes aos idosos de um lar na freguesia do Nadadouro, depois de a câmara ter sido “informada pela população de que, numa semana, morreram dois dos dez utentes do lar”.

Segundo Tinta Ferreira, trata-se de “um lar transferido do Cadaval para a freguesia do Nadadouro sem conhecimento da câmara”, o que motivou já a intervenção da autarquia e das autoridades de saúde para testar “oito idosos e quatro colaboradores” do alojamento, que admitiu ser “um dos pontos de preocupação no concelho”.

A autarquia e as autoridades de saúde pediram ainda a intervenção das forças de seguranças para assegurar “o confinamento em dois locais de grande concentração de trabalhadores de várias nacionalidades”, em duas freguesias do concelho.

“Entre os trabalhadores há, pelos menos, um que veio de um hostel em Lisboa” onde 138 residentes testaram positivo para a Covid-19, pelo que “as autoridades de saúde estão a fazer um levantamento da situação e avaliar as medidas a tomar”, explicou o autarca.

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