A NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria sustenta que o novo pacote de medidas de apoio às empresas e ao emprego, aprovado pelo Governo, deve tornar-se “rapidamente efetivo e sem burocracia excessiva”.
A posição da NERLEI surge na sequência de um comunicado da Confederação Empresarial de Portugal, intitulado “A CIP propôs, o Governo demorou, será desta que os apoios chegam? Dezasseis meses após o início da pandemia e inúmeras pedidos e sugestões, o Governo aprovou um pacote de medidas de apoio que pode ajudar o país — se forem concretizadas em tempo útil”.
A associação que representa os empresários da região de Leiria reforçou, em comunicado divulgado na segunda-feira, dia 13, “a necessidade de estas medidas se tornarem rapidamente efetivas e que a burocracia para a elas aceder não se torne excessiva, de forma a que os seus efeitos se façam sentir rapidamente nas empresas e na economia”.
A NERLEI faz parte da CIP e, enquanto tal, “reforça o comunicado emitido” pela confederação empresarial, adiantando que “contribuiu para as propostas e ideias apresentadas para reduzir os danos da pandemia e lançar a economia no caminho da recuperação, medidas que finalmente o Governo decidiu adotar”.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>A CIP refere que “o prolongamento das moratórias para além de setembro de 2021, a reestruturação dos créditos através do alargamento dos prazos de amortização — para empresas vítimas de elevadas quebras de faturação — e a criação de um fundo de capitalização e crédito para pequenas empresas foram sugeridas em tempo útil ao Governo”.
“O Governo demorou a agir — e isso teve e terá custos —, mas esta semana decidiu finalmente adotar o caminho indicado. As 150 mil empresas que representamos congratulam-se com a iniciativa, na esperança de que entre o anúncio e a necessária concretização das medidas não se perca mais tempo”, adianta.
A CIP “alerta também para a necessidade de não serem agora levantados os obstáculos burocráticos e procedimentais que, demasiadas vezes, desfiguram as melhores intenções e anúncios governamentais. As empresas portuguesas, os empresários portugueses e os trabalhadores portugueses estão no limite das suas forças”.