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Sociedade

Semana de luta da CGTP estende-se a Leiria com uma manifestação na quarta-feira

A intersindical prevê a realização de um cordão humano entre o Mercado de Santana e o largo do Papa.

Estão previstos protestos em várias cidades do país a partir de segunda-feira Arquivo

Uma manifestação em Leiria na quarta-feira, 14 de dezembro, integra a semana de luta da CGTP por aumentos salariais de 10% e a fixação do salário mínimo nacional em 850 euros.

A iniciativa está agendada para as 17 horas e prevê um cordão humano entre o Mercado de Santana e o largo do Papa.

A intersindical tem apelado à intensificação da luta e à mobilização dos trabalhadores e pensionistas para participarem nesta semana de luta até 17 de dezembro, com greves e paralisações nos locais de trabalho, empresas e serviços dos sectores público e privado.

Estão ainda previstas várias ações de rua a partir de segunda-feira em vários distritos do país: na segunda-feira em Alcácer do Sal, Seixal e Évora; na terça-feira em Beja; na quarta-feira em Braga, Porto, Coimbra, Leiria, Santarém, Setúbal e Covilhã, na quinta-feira em Almada; na sexta-feira em Portalegre e em Lisboa; e no sábado, em Faro e em Aveiro.

A semana de luta foi anunciada em 26 de outubro numa conferência de imprensa pela secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, em Lisboa.

Isabel Camarinha avisou que a luta iria intensificar-se perante as opções do Governo para a valorização salarial dos trabalhadores e dos pensionistas que, no seu entender, não servem para repor o poder de compra face ao aumento dos preços e face ao “aproveitamento que está a ser feito pelos grandes grupos económicos”.

Para a CGTP, os acordos assinados entre o Governo e as estruturas da UGT, tanto na Concertação Social como com os sindicatos da função pública, aos quais a CGTP não se vinculou, vão resultar num “autêntico corte” dos salários face ao custo de vida.

O acordo de médio prazo assinado na Concertação Social no início do mês com os parceiros sociais, à exceção da CGTP, prevê um referencial de aumentos salariais de 5,1% para 2023 e fixa o salário mínimo nacional em 760 euros (face aos atuais 705 euros).

Para a função pública estão previstos aumentos salariais de pelo menos 52 euros em 2023.

A CGTP reivindica aumentos salariais de 10% com um mínimo de 100 euros por trabalhador e a fixação do salário mínimo nacional em 850 euros, como também a adoção de 35 horas de trabalho semanal para todos sem redução de salário e o fim dos bancos de horas e adaptabilidades.

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