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Agricultores saíram do Bombarral em marcha lenta com 70 tratores

“Se o agricultor não planta a cidade não janta”, lê-se em alguns cartazes que os agricultores levam nos veículos.

No início do mês, os agricultores realizaram uma marcha lenta em Leiria para alertar para os problemas do Vale do Lis

Cerca de 70 tratores e de outros veículos começaram pelas 8h45 a sair do Bombarral em marcha lenta até Caldas da Rainha, distrito de Leiria, em protesto contra os problemas que a agricultura atravessa.

“Basta de lucros milionários à custa da produção”, “o nosso fim é a vossa fome”, “o fim da agricultura de hoje é a fome de amanhã”, lê-se em alguns cartazes que os agricultores levam nos veículos.

Há ainda outras frases, como: “Preços mais justos para produtores e consumidores”, “Estamos de luto”, “Não deixem a agricultura morrer”, “Sem agricultura não há futuro”, “Mais respeito pelos agricultores”, “Se o agricultor não planta a cidade não janta”, “Não matem quem vos mata a fome” ou “Exigimos concorrência justa na importação”.

A marcha lenta é organizada pelo Movimento Cívico de Agricultores da Região Oeste, um movimento espontâneo criado entre os profissionais do setor na região.

Com o protesto, os agricultores querem “pressionar todos os partidos políticos sem exceção para porem na agenda da campanha eleitoral [para as eleições legislativas de 10 de março] como pensam resolver os problemas da agricultura e, quem possa vir a ganhar as eleições, para olhar de outra maneira para a agricultura, que comece a pensar que temos de ter um Ministério da Agricultura bastante forte para que defenda a agricultura cá dentro e na Europa”, afirmou à agência Lusa José Marcelino, do movimento.

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