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Pedrógão Grande

Autarcas da Região de Leiria prometem creche para Pedrógão Grande

A creche será concretizada com recursos próprios da CIMRL, bem como 2com o eventual apoio do valor remanescente do Fundo Revita”.

A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) lembrou hoje as vítimas dos incêndios de 17 de junho de 2017, anunciando a construção de uma creche intermunicipal prevista para Pedrógão Grande.

“No dia 17 de junho de 2017, os municípios de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera viveram uma das maiores tragédias da nossa história recente. O incêndio rural que deflagrou em Pedrógão Grande alastrou a concelhos vizinhos, provocando a perda irreparável de 66 vidas, mais de 250 feridos, sete dos quais graves”, recorda a CIMRL num comunicado.

O desastre, que ainda destruiu cerca de meio milhar de casas, assim como 50 empresas, deixou “um rasto de dor e devastação que marcou profundamente estas comunidades”.

“Passados oito anos, é nosso dever lembrar as vítimas e todos aqueles que, de alguma forma, sofreram as consequências desta tragédia, salienta a nota de imprensa.

Sob o compromisso de “continuar a trabalhar para valorizar os territórios de baixa densidade”, a CIMRL pretende, a curto prazo, avançar para a construção de uma creche intermunicipal prevista para o concelho de Pedrógão Grande, “um investimento fundamental para a fixação de novas famílias e o fortalecimento da coesão social”.

“Este projeto será concretizado com recursos próprios da CIMRL, bem como com o eventual apoio do valor remanescente do Fundo Revita, criado a partir de doações para apoiar as regiões mais afetadas pelos incêndios”, refere o comunicado.

A CIMRL acredita que é “possível reerguer estas terras e torná-las mais resilientes, com um desenvolvimento sustentável e inclusivo”.

Os autarcas da região de Leiria apelam também às autoridades nacionais que reavaliem o projeto da construção da central fotovoltaica na albufeira da Barragem do Cabril, em Pedrógão Grande.

“Acreditamos que este projeto trará graves consequências ambientais, económicas e sociais para o território, afetando de forma irreparável um ecossistema de elevado valor, essencial para a sustentabilidade da região”, insistem.

Igualmente “urgente” é continuar a “investir no ordenamento florestal, na prevenção de incêndios rurais e nas ações de mitigação dos riscos associados, para que tragédias como a de 2017 não se repitam”.


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