A intervenção junto à praça Rodrigues Lobo, no centro de Leiria, onde em outubro o piso abateu e uma viatura caiu no buraco, está concluída, anunciou ontem a Câmara Municipal.
“O Município de Leiria informa que está concluída a intervenção realizada junto à entrada da praça Rodrigues Lobo, na sequência do abatimento do piso ocorrido no passado dia 25 de outubro, resultante da forte precipitação registada nessa madrugada”, divulgou a autarquia.
Segundo a Câmara, “com esta obra, foi restabelecida a normalidade e garantidas as condições de segurança naquela área nobre da cidade”.
“Aproveitando a intervenção, o município procedeu também a uma reorganização e disciplinamento do espaço público, deixando de ser permitido o estacionamento e a realização de cargas e descargas naquele local”, explicou.
Assim, as “operações de cargas e descargas passam a ser efetuadas na rua João de Deus, onde foram criadas zonas específicas para o efeito”.
“Esta decisão insere-se num plano mais amplo de requalificação e ordenamento da zona central da cidade, alinhado com o objetivo de tornar o centro histórico mais atrativo, seguro e funcional, reforçando a sua vocação pedonal e comercial”, adiantou a autarquia presidida por Gonçalo Lopes.
Na manhã de 25 de outubro, parte do piso à entrada da praça Rodrigues Lobo abateu devido à chuva, tendo uma viatura caído no buraco.
Em declarações à agência Lusa nesse dia, o vereador da Proteção Civil da Câmara de Leiria, Luís Lopes, afirmou que o aluimento de parte da praça Rodrigues Lobo, a principal da cidade de Leiria, ficou a dever-se a “um movimento de massas”.
“Um veículo que estava a fazer uma descarga, aqui num restaurante, acabou por cair dentro desse buraco”, referiu, acrescentando que não se registaram feridos.
A precipitação intensa registada na madrugada e manhã desse dia, no concelho de Leiria, causou cinco ocorrências: três de inundação e duas de movimentos de massas, com a mais grave a resultar no abatimento do piso, junto à entrada da praça Rodrigues Lobo, por volta das 09h10.
Então, o vereador da Proteção Civil esclareceu ainda que o aluimento “tem a ver com dois coletores de águas pluviais que acabaram por ceder”.
“Muito provavelmente a precipitação (…) potenciou esta situação, mas estamos em crer que isto era algo que já tinha alguns danos, mas não eram visíveis”, indicou.
Luís Lopes disse ainda que esta não foi a primeira vez em que ocorreu um aluimento, nesta zona mais antiga cidade.
“Tivemos, aqui próximo, uma situação idêntica à frente da Loja do Cidadão, a cerca de 500 metros em linha reta. No entanto, este acaba por ser, em termos de dimensão, um bocado maior”, apontou na ocasião.
Segundo o autarca, nesta parte mais velha da cidade as infraestruturas estão enterradas há muitos anos e, “apesar da manutenção que tem sido feita, é sempre difícil, detetar estas situações”.
