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Congresso discute papel da cultura e define futuro de Leiria Capital Europeia da Cultura 2027

Depois de meses de encontros e reflexão, o congresso “O futuro da nossa cidade” termina com sessões esta sexta-feira e sábado, 23 e 24 de outubro, em Leiria e Caldas da Rainha.

Qual a importância da cultura como elemento de coesão territorial? E que papel deve ter a cultura no futuro das cidades? Nada como a experiência da Rede Cultura 2027, nascida da candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura 2027, para “laboratório” de reflexão e discussão.

A partir da cultura está a surgir um território à partida sem relação entre si: de Arruda dos Vinhos a Castanheira de Pera, de Tomar a Peniche, desde 2018 que se tece uma rede pelo “fio” da cultura, ligando partes de um todo inexistente.

Agora é chegado o momento de apresentar conclusões do que tem sido feito desde 9 de maio – devido à pandemia o congresso funcionou em contínuo e as sessões estão disponíveis aqui – nos 26 municípios da nova rede e levantar o véu da candidatura a apresentar no próximo ano.

As sessões de encerramento do congresso internacional “O futuro da nossa cidade” acontecem esta sexta-feira e sábado, 23 e 24 de outubro, em Leiria e Caldas da Rainha com programa intenso e convidados especiais. Entre eles estão, por exemplo, os pensadores e investigadores José Tolentino de Mendonça, Alexandre Quintanilha, François Matarasso e Kepa Korta.

A programação integra também momentos artísticos, como o concerto dos The Gift, sexta-feira à noite no Teatro José Lúcio da Silva, ou o projeto que junta Orquestra Sinfónica de Thomar, a pianista Marta Menezes e o hang drummer Daniel Reis, com direção de Simão Francisco, a fechar, no Centro Cultural e Congressos de Caldas da Rainha. A participação é gratuita e ainda é possível fazer a inscrição para assistir aqui.

Mas, para a organização, os protagonistas são outros: “os 805 mil habitantes que vivem nos 26 municípios que, desde maio, em plena pandemia, têm participado, partilhado e contribuído para fortalecer a candidatura de Leiria (e 25 municípios vizinhos) a Capital Europeia da Cultura”.

Programa do congresso

23 de outubro, Teatro José Lúcio da Silva
9h00 – Acolhimento e boas vindas aos congressistas
9h30 – Abertura em forma de Poema a 26, com participação dos 26 presidentes, acompanhado ao piano por Daniel Bernardes
Intervenções do presidente da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes, presidente do Congresso, Luís Filipe Castro Mendes, e da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
10h00 – “Ao encontro das cidades futuras”, por Tolentino Mendonça
11h15 – “Desafios do Passado na construção do Futuro da Cidade”, por Saul António Gomes
11h45 – “A paisagem do território, da geografia à arquitectura”, com Maria Virgínia Henriques e Sara Saragoça e moderação de João Ferrão
12h15 – “A criação das artes ao quotidiano”, com Samuel Rama, Sofia Rino e Susana Silvestre e moderação de Dulce Correia
15h00 – “Planear o Futuro das cidades”, por Kepa Korta
15h30 – “Cultura com todos para todos”, por Paulo Pires, Patrícia Martins, Telmo Soares e Fernanda Sousa
16h00 – Canal aberto a 26 – Conclusões das Oficinas do Futuro
16h45 – “Donde viemos, onde estamos e para onde queremos ir”, por Alexandre Quintanilha
18h00 – Inauguração de “Identidade Territorial: Imaginário visual da Região”, – exposição de fotografia da Rede Cultura 2027 no mimo – Museu da Imagem em Movimento
21h30 – Concerto com The Gift

24 de outubro, Centro Cultural e Congressos de Caldas da Rainha
17h15 – Um micro-prelúdio musical, com a Banda Comércio e Indústria das Caldas da Rainha
17h30 – Sonhos e desejos: 3 crianças, 3 jovens e 3 adultos idosos partilham o que sonham para as suas cidades
18h15 – O Futuro da nossa cidade
Intervenções do presidente do Conselho Estratégico da Rede Cultura 2027,  João Bonifácio Serra, e do presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, Fernando Tinta Ferreira
18h30 – Gonçalo M Tavares, a história final da Peregrinação
18h45 – “This restless art: the principle of cultural inclusion“, por François Matarasso
21h30 – Orquestra Sinfónica de Thomar com os solistas Marta Menezes (piano) e Daniel Reis (hang), com direcção de Simão Francisco

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