Nos últimos quinze dias o meu centro de gravidade mudou provavelmente para sempre. Ainda assim e mesmo que fisicamente afastada um pouco de tudo e de todos, estive de alma à espreita nos eventos culturais que têm pontilhado a região, no concerto de Dead Combo que me disseram mágico, no Festival Materiais Diversos, ou na Exposição da Mariana, a Miserável.
Em espírito tenho estado também na luta dos professores e na revolta contra as injustiças e atrocidades de que são vítimas nesta altura do ano e nas manifestações antiausteridade que têm surgido um pouco por todo o país, solidária com a sua essência.
Nos últimos quinze dias passei uma semana em que quase me esqueci do resto do mundo, e da crise, e da austeridade, a usufruir de um serviço público de qualidade, onde um sorriso rasgado e uma mão amiga sempre estendida quando parecia perder-me, faziam parte do quotidiano.
É um gosto saber que em tempos de crise, austeridade e contenção alguém cuida de nós e dos nossos, sem olhar a meios nem a cortes orçamentais, valorizando o humano acima do lucro ou do capital.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Muito obrigada Leiria por nos ofereceres a equipa da maternidade do Hospital de Santo André!
Porque o que importa não são números, mas as pessoas!
(texto publicado a 28 de setembro de 2012)