Acessibilidades, cidadania e educação ambiental são as palavras de ordem para a reflexão desta semana que poderão parecer-vos repetitivas, uma vez que não é a primeira vez que as reflito aqui. Nos últimos dias tenho andado mais a pé do que o habitual, apercebendo-me que para quem tem mobilidade reduzida ou condicionada, alguns acessos ao parque que envolve o rio, diversas passadeiras em zonas de tráfego acentuado e muitos outros locais da cidade são barreiras quase intransponíveis, com degraus altos e sem pequenas rampas que possibilitem o acesso (seguro) a quem se desloca de cadeiras de rodas, carrinhos de bebé ou para pessoas com deficiência visual.
Outra questão que me revolta e absorve o pensamento nos passeios diários é a falta de civismo e educação ambiental crescente espelhada nas margens do rio e em pequenos espaços de lazer, citadinos ou nas imediações. Cada vez mais encontro latas, pacotes, garrafas, maços de tabaco, entre muitos outros objetos espalhados no chão e caixotes de lixo vazios… Recentemente voltei a deparar-me com publicidade a eventos ou a causas solidárias e ambientais (muito nobres) colada ou pregada às árvores e muitas vezes não retirada após o termo desses eventos, o que em nada enobrece os seus responsáveis. Parece-vos bem? Não haveria alternativa?
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Hoje pergunto a todos: Custa muito fazer (melhor) diferente?
(texto publicado a 19 de outubro de 2012)