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Murmúrios do Lis: Leiria teu nome doce e singelo

Leiria, o castelo, o pinhal e o rio Lis são símbolos de uma cidade onde a música tem funcionado como uma verdadeira terapia cultural em múltiplos eventos.

Edgar de Carvalho, técnico superior da EDP aposentado edgarcarvalho1@hotmail.com

Leiria, o castelo, o pinhal e o rio Lis são símbolos de uma cidade onde a música tem funcionado como uma verdadeira terapia cultural em múltiplos eventos. Orfeão de Leiria (OL), Ateneu de Leiria e SAMP são algumas das coletividades inseridas nesta envolvência que cada vez atrai mais jovens e não só para um melhor ritmo de vida.

O Ateneu de Leiria, uma agremiação multifacetada, com atividades lúdicas, yoga, pintura, ginástica, danças de salão, coral e outras, tal como o OL, comemora 65 anos. A SAMP é um exemplo sui generis nas diversas formas de utilizar a música como acontece com os Concertos para Bebés e na conjugação da arte com a saúde. O OL, que movimenta milhares de alunos, é hoje um conservatório de artes que conjuga várias valências, como o ensino da dança e da música, com destaque para o seu coro tradicional, um verdadeiro exemplo de longevidade. Fundado em 1946, é um ex-líbris, projetando o OL, o nome da cidade e do país além-fronteiras, com centenas de concertos realizados um pouco por toda a Europa.

“Leiria teu nome doce e singelo/É belo lembra os murmúrios do Lis/Feliz de segredar mensagens do Castelo/Ao verde pinhal florida d’El-rei D. Dinis”. Este verso é parte do poema do coral do OL, da autoria de Ernesto Henriques e Horácio Eliseu, “Canção do Porvir”, indicativo com que se iniciavam os concertos! Uma espécie de postal de visita da cidade de Leiria… Bons tempos!

Até breve!

(texto publicado na edição em papel de 20 de abril de 2012)