Quando o leitor tiver esta edição do Região de Leiria nas mãos passam 205 anos sobre o desembarque do Duque de Wellington na Figueira da Foz, dando assim início ao período das Invasões Francesas.
Mais de dois séculos depois, Portugal continua por cá e parece ter chegado o momento de ensaiarmos nós uma invasão. Não ao continente europeu ou a uma escala global, mas uma invasão… em Portugal.
Tal como o país começou a ser visto como pequeno para irmos à descoberta dos tais Novos Mundos no século XV, seis séculos depois estamos com a mesma sensação, ainda que não com o mesmo sentimento, e olhamos para fora do país como a solução. Talvez seja parte da solução.
Mas continuo a acreditar em Portugal. Temos ainda muito terreno por desbravar, tanto mar por navegar neste pedaço de terra tão singelo que, acredito, o Novo Mundo está entre nós.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Pessoalmente estou, neste momento, a fazer isso mesmo. Aposto em Portugal, estou a criar nome em Portugal, a criar mais-valia em Portugal, a apostar num produto com carimbo de Portugal. A médio-prazo, claro, pretendemos saltar fronteiras. Mas até lá há ainda muito a fazer para conseguir fazer honra ao nome de Portugal.
O espírito de luta mantém-se. A grande diferença para as Invasões francesas: mosquetões e baionetas foram substituídos por emails e tablets!
Escrito ao abrigo do anterior Acordo Ortográfico
(texto publicado na edição de 1 de agosto de 2013)