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Opinião: O segredo já não é a alma do negócio

Inovar em PME implica assim atualmente ter capacidade para assumir práticas de gestão e de negócio colaborativas na partilha e absorção do conhecimento…

João Borges Lourenço, Consultor de Gestão Empresarial
João Borges Lourenço, Consultor de Gestão Empresarial

A globalização dos mercados e a dinâmica de mutação dos comportamentos dos consumidores decorrentes da evolução das tecnologias de informação e comunicação, da expansão das redes sociais e da evolução da realidade económica e financeira mundial, exigem às empresas novos comportamentos capazes de se adaptarem à constante e profunda mudança dos fatores de sucesso dos negócios.

Neste âmbito a conetividade e a interatividade assumem cada vez mais relevância para as empresas, possibilitando a comunicação constante através das fronteiras nacionais, culturais e linguísticas, com base nas tecnologias de sustentação das redes de informação e comunicação.

Nesta nova realidade o conhecimento e a criatividade, especialmente quando vistos como as bases utilizadas pelas empresas para o desenvolvimento da sua competitividade, estão atualmente mais dispersos, variados e disponíveis do que nunca.

O desenvolvimento da capacidade inovadora das empresas, especialmente das PME pela escassez dos seus recursos, não poderá ignorar esse potencial, como suporte de partilha de conhecimento e de envolvimento colectivo e colaborativo, fatores fulcrais para o sucesso.

Inovar em PME implica assim atualmente ter capacidade para assumir práticas de gestão e de negócio colaborativas na partilha e absorção do conhecimento, esquecendo o segredo como alma do negócio e assumindo a mudança como motor para o sucesso.

(texto publicado na edição de 30 de outubro de 2014)