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Quilómetro 130: Bom ambiente

Nas três últimas décadas, passou a ser usual a expressão “Desenvolvimento Sustentado” ou “Desenvolvimento Sustentável”. Significa que devemos pensar o presente da nossa civilização, criando as infra-estruturas necessárias à promoção do seu bem-estar e de coesão económica e social, isto é, devemos promover o desenvolvimento, sem comprometer a qualidade ambiental e de vida das gerações futuras.

Cláudio de Jesus, engenheiro do Ambiente claudiojesus2012@gmail.com

Nas três últimas décadas, passou a ser usual a expressão “Desenvolvimento Sustentado” ou “Desenvolvimento Sustentável”. Significa que devemos pensar o presente da nossa civilização, criando as infra-estruturas necessárias à promoção do seu bem-estar e de coesão económica e social, isto é, devemos promover o desenvolvimento, sem comprometer a qualidade ambiental e de vida das gerações futuras.

Significa ainda que, o desenvolvimento pressupõe a internalização dos custos ambientais em todos os sectores de atividade das sociedades modernas. Seja no sector primário – agropecuária, por exemplo, no sector secundário – atividades industriais, ou sector terciário – mais variados serviços, é urgente um entendimento concertado, que permita perceber que há um preço a pagar por todos, se pretendermos deixar às próximas gerações um ambiente são e equilibrado. No essencial, é necessário que interiorizemos o princípio do Polui­dor-Pagador.

Em resumo, é obrigatório que assumamos todos que o Ambiente também tem um preço. Para termos resíduos convenientemente tratados, ar puro nas nossas aldeias, vilas e cidades, ou os rios limpos e despoluídos, há que perceber que o preço a pagar é alto, e quanto mais tarde atuarmos, maior será o custo. Porque quanto mais tarde o percebermos, maior será a hipoteca que deixaremos às próximas gerações.

(texto publicado na edição em papel de 10 de fevereiro de 2012)