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Cultura

Museu da Cerâmica deverá ser o primeiro a sair da rede nacional

O Ministério da Cultura está em conversações com a Câmara Municipal das Caldas da Rainha para transferir a tutela do Museu da Cerâmica, um dos 28 museus que deverá sair da rede nacional devido às suas características locais.

O Ministério da Cultura está em conversações com a Câmara Municipal das Caldas da Rainha para transferir a tutela do Museu da Cerâmica, um dos 28 museus que deverá sair da rede nacional devido às suas características locais.

Esta é uma das primeiras iniciativas em curso no âmbito do Planeamento Estratégico do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) inserido no plano “Museus para o Séc. XXI” que foi apresentado publicamente pela tutela no Museu de Arte Popular, em Belém.

O plano é composto por seis eixos estratégicos, no primeiro dos quais consta a “transição faseada para tutelas municipais ou afectação a Direcções Regionais de Cultura, de alguns dos 28 museus do MC/IMC, seleccionados com base em critérios patrimoniais e museológicos, e assente em contratos-programa”.

Na apresentação, Elísio Summavielle indicou que o MC já teve uma primeira reunião com a Câmara das Caldas da Rainha para proceder à transferência de tutela do museu que possui um acervo baseado sobretudo na cerâmica criada por Bordalo Pinheiro.

“Não se trata de entregar o museu à câmara, mas encontrar estratégias caso a caso, e fazer uma passagem de tutela através de contratos-programa”, indicou o secretário de Estado, sustentando que este primeiro museu é um ex-libris das Caldas da Rainha.

O director do IMC assinalou que a rede nacional “é um conjunto avulso de 28 museus e cinco palácios que têm desde o pequeno museu local, o museu regional e o museu nacional”.

“Há um reordenamento a fazer. Não significa abandonar, mas encontrar uma melhor solução já que não faz sentido serem todos mantidos na tutela”, defendeu, em consonância com o que já havia anteriormente proposto a ex-ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima.

A tutela anunciou ainda a instituição efectiva da secção de museus no Conselho Nacional de Cultura e a receita de mais de um milhão de euros para este ano realizar obras de manutenção e valorização dos 42 imóveis tutelados pelo IMC.

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