Procurar
Assinar

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais
Sociedade

Agroal. Das águas milagrosas às férias em família

Ainda que para muitos não passe de mais um destino de férias uma vez chegado o calor, a praia fluvial do Agroal tem muito mais para oferecer do que água gelada.

“A água está fria…” Vânia corre para o sol. Pequena, de longos cabelos castanhos, corpo magro, passa pela avó a tremer, saída da piscina da nascente do Agroal, uma das que alimenta o rio Nabão. Nesta praia fluvial, cujo rio divide as freguesias de Formigais (Ourém) e Sabacheira (Tomar), o primeiro contacto com a água desencadeia quase sempre a mesma reação.

Emília Marques com os netos (Vânia, Márcia, Ricardo e Catarina) e o marido António Marques (fotografia: Joaquim Dâmaso)

Temperatura gelada, de arrepiar os mais audazes, é também conhecida por certas propriedades “milagrosas”. Se há quem por aqui passe férias pela proximidade, pelas características pitorescas do lugar, outros afirmam que é graças à água daquela nascente que viram curados ou minorados muitos problemas de pele.

A avó da pequena Vânia, Emília Marques, 64 anos, conhece bem estas histórias. Natural da vizinha Rio de Couros, Ourém, é pelo Agroal que se perde todos os verões. “Mal acaba a escola os netos pedem para vir”, comenta.

Todos os anos o mesmo ritual: manta junto ao rio, variando sempre de local, a tarde ao sol, os netos no “tanque”, negando o frio da água.

Em 2011, a praia recebeu cerca de 150 mil visitantes (fotografia: Joaquim Dâmaso)

Ao longo dos anos foi vendo as mudanças. Desde o tempo das casas velhas, as pedras e o mato, quando as pessoas atravessavam o rio para ir fazer as necessidades à outra margem, até à requalificação de todo o espaço, à construção de casas de banho.

Ao contrário dos turistas, sabe que o Agroal conta hoje com um programa de atividades no Centro de Interpretação, mais acima no vale.

“Os meus netos vêm com a escola e a Câmara de Ourém tem organizado por aqui passeios para idosos”, explica.

“Vem muita gente, de todo o lado”, refere, contrariando a ideia de que seja apenas um destino de pessoas da região. Lembra que, por uma ocasião, a pequena Vânia ficou paralisada ao entrar na água, de tão fria. Afirma que foi doença, a neta nunca mais teve o mesmo problema.

Ali tem passado a semana, com o marido e mais três netos. “Conheço isto desde pequena, quando vínhamos a pé buscar água. Nessa altura era tudo muito apertado”.

Leia a reportagem completa na edição de 20 de julho de 2012 do REGIÃO DE LEIRIA, em papel ou online.

Cláudia Gameiro
claudia.gameiro@regiaodeleiria.pt 



Secção de comentários

Deixar um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos relacionados

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais

Ao subscrever está a indicar que leu e compreendeu a nossa Política de Privacidade e Termos de uso.

Artigos de opinião relacionados