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Sociedade

António Costa elogia pacto para o emprego na Marinha Grande

O primeiro-ministro, António Costa, presidiu hoje à cerimónia de apresentação do “PTE-D 2030 – Pacto Territorial para o Emprego e Desenvolvimento”, que decorreu na Marinha Grande. António Costa adiantou que “este pacto é um bom exemplo de como é possível casar o conjunto” de vários agentes.

Primeiro-ministro presidiu à assinatura do pacto territorial para o emprego da Marinha Grande Foto: CMMG
Primeiro-ministro presidiu à assinatura do pacto territorial para o emprego da Marinha Grande Foto: CMMG

“Aqui os municípios têm um papel da maior importância. É também por isso que acho que, a seguir às próximas eleições autárquicas, os municípios têm mesmo que dispor dos meios e dos recursos necessários para poderem desenvolver plenamente a sua atividade, que já hoje não é o simples fornecimento de serviços essenciais, não é só de responder à necessidade de equipamentos, que felizmente as cidades vão dispondo, ou de intervir na qualidade do espaço público. Mas, é o de serem os grandes dinamizadores do desenvolvimento económico e social do seu território”, afirmou o primeiro-ministro.

O PTE-D 2030 é a sequência do pacto territorial desenvolvido em 1998 e é o “resultado de um consenso com parceiros estratégicos”, nomeadamente instituições de ensino, associações empresariais e centros de investigação, adiantou o presidente da Câmara da Marinha Grande, Paulo Vicente.

O autarca socialista considerou que este pacto é a “concretização de um projeto que permitirá, com base numa estratégia de médio e longo prazo, alavancar o desenvolvimento da Marinha Grande”.

“Saúdo também todos aqueles que então lideraram e fizeram do PTE 1998 um exemplo de excelência e rigor. O Pacto Territorial para o Emprego e Desenvolvimento que hoje assinamos é uma continuação do PTE, procurando realizar algumas ações nele previstas, mas acrescentando outras e lançando uma perspetiva atualizada e projetada para o futuro”, referiu Paulo Vicente.

A eurodeputada Maria João Rodrigues, que era ministra do Emprego aquando do primeiro pacto da Marinha Grande, frisou que este é “um programa cheio de visão de futuro, muito promissor e chega em bom tempo”.

O documento foi assinado por 15 instituições que incluem os agrupamentos de escolas do concelho, várias associações empresariais e centros de formação bem como instituições do ensino superior e a Câmara local.

De acordo com a Câmara da Marinha Grande, o pacto assinado esta manhã tem como objetivos a promoção da competitividade e inovação dos setores industriais mais dinâmicos; o alargamento da cadeia de valor associada às indústrias locais, nomeadamente, Engineering & Tooling (Moldes e Plásticos), Vidro (em particular o de Embalagem), entre outras; o reforço e valorização do potencial do sistema local de inovação; o fomento da capacidade de iniciativa empresarial local; a valorização das qualificações dos recursos humanos existentes e ainda a promoção da imagem do concelho, no sentido de atrair o investimento externo.

Contudo, a assinatura deste documento por parte da Câmara da Marina Grande não é consensual. Ontem, em comunicado, Aurélio Ferreira, vereador do MpM e candidato deste movimento à presidência da Câmara da Marinha Grande nas autárquicas deste ano, alegou desconhecer o teor do documento que, afirma não foi analisado pela totalidade do executivo. “Desconhecendo o documento, o respetivo enquadramento, a sua utilidade para a vida autárquica e para os interesses da população/comunidade, não sendo o mesmo apreciado previamente pelo órgão competente (Câmara Municipal), para mim é claro que, quem vai assinar este documento, se representa a si próprio e não a Câmara Municipal, assume as responsabilidades desse ato sozinho”, apontou lembrando que os vereadores com pelouros (dois elementos eleitos pelo PS) “não representam os restantes cinco [vereadores] sem pelouros”. “Esta é uma ação de campanha e não uma decisão desta Câmara Municipal”, acusou ainda.

CSA com Lusa


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