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Primeiro português com Coronavírus é da Nazaré

A informação foi divulgada pelo presidente da Câmara da Nazaré, Walter Chicharro, e pela mulher do português, Emmanuelle Maranhão.

Um homem de 41 anos natural da Nazaré, tripulante do navio Diamond Princess, ancorado no Japão, será o primeiro português diagnosticado com Coronavírus, embora a Direção-geral de Saúde ainda esteja à espera de confirmação oficial.

A informação foi divulgada este sábado, dia 22, pelo presidente da Câmara da Nazaré, Walter Chicharro, e pela mulher do português, Emmanuelle Maranhão, em declarações à Imprensa ao final da tarde.

Há dois homens naturais da Nazaré a bordo do navio de cruzeiro Diamond Princess, não havendo ainda qualquer informação sobre o segundo tripulante, Hélder Vigia da Silva, de 50 anos. Está à espera do resultado dos testes à sua saliva.

O presidente da Câmara da Nazaré está em contacto com a Secretaria de Estado da Saúde e o Ministério dos Negócios Estrangeiros também está a seguir o caso.

O homem que estará infetado, Luís Maranhão, trabalha a bordo do navio há cinco anos, desempenhando as funções de canalizador, e, segundo a sua mulher, “apesar do diagnóstico, não apresenta sintomas”. Está no navio desde 13 de dezembro, recebeu o diagnóstico pelas 14 horas deste sábado (hora local, madrugada em Portugal) e estará isolado numa cabina.

Emmanuelle Maranhão, residente na Nazaré, mãe de três raparigas menores, de 3, 5 e 8 anos, afirmou que o marido “não tem sintomas”, mas “sente o corpo cansado”. “Ele está revoltado, em pânico, está zangado”, frisou em declarações à estação de televisão TVI.

A Direção-Geral de Saúde não conseguiu confirmar o diagnóstico até às 20h00 deste sábado, mas “tem conhecimento” que os cidadãos com passaporte português estão a ser testados.

Dado o fuso horário (mais nove horas no Japão), a confirmação oficial poderá chegar apenas este domingo, 23.

Há oito cidadãos com passaporte português a bordo do Diamond Princess, que começaram a ser testados desde o dia 20 de fevereiro.

A embarcação está atracada desde o dia 3 de fevereiro em Yokohama, no Japão, depois de o governo japonês decretar quarentena obrigatória para as 3.600 pessoas a bordo. Há 600 pessoas infetadas e duas morreram.

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