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Porto de Mós

GNR deteta nova descarga ilegal de pecuária em afluente do rio Lena

Foi elaborado um auto de notícia pelo crime de poluição de recursos hídricos depois de ter sido identificado o ponto de origem da descarga.

A descarga foi detetada durante uma ação de monitorização Foto: GNR Leiria

O Núcleo de Proteção do Ambiente de Leiria do Comando Territorial de Leiria detetou, nesta quinta-feira, dia 2, mais uma descarga ilegal de uma pecuária num afluente do Rio Lena.

A descarga foi detetada no concelho de Porto de Mós, explica a GNR num comunicado, e é já o terceiro registo desta natureza desde o início da semana.

Os militares da GNR monitorizavam os recursos hídricos nos concelhos da Batalha e Porto de Mós quando detetaram uma “descarga de efluentes pecuários diretamente para um afluente do rio Lena, proveniente de uma lagoa de depuração”.

O ponto de origem da descarga foi identificado e resultou na “elaboração de um auto de notícia pelo crime de poluição dos recursos hídricos”, acrescenta a GNR no comunicado, e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Porto de Mós.

O capitão André Gonçalves, da GNR de Leiria, disse ao REGIÃO DE LEIRIA que as situações detetadas anteriormente no concelho de Porto de Mós, alvo de denúncia por parte do município da Batalha, e depois no concelho da Batalha, “são distintas e nada têm a ver com esta”.

“Desde o início da semana houve a denúncia [da Câmara da Batalha] no concelho de Porto de Mós, depois logo de seguida detetámos outra descarga no concelho da Batalha e esta foi precisamente na freguesia de Porto de Mós. São três situações distintas”, explica.

De acordo com o porta-voz da GNR, as condições meterológicas que se têm feito sentir nos últimos dias, com precipitação, são momentos propícios para acontecerem este tipo de crimes ambientais, o que leva à intensificação das ações de fiscalização.

“As pessoas poderão ainda pensar que, como há o dever geral de recolhimento, se está mais em casa e não anda ninguém na rua, fazem as descargas sem serem detetadas, mas nós continuamos a trabalhar e estamos no terreno”, reforça o capitão André Gonçalves.

O crime de poluição de recursos hídricos pode ser punido com pena de prisão até três anos ou de multa até 600 dias.

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