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Leiria

Distrito de Leiria registou este ano seis mortes por atropelamento

Das 11 mortes ocorridas nas estradas do distrito desde o início do ano, seis deveram-se a atropelamentos

O distrito de Leiria registou onze mortes na sequência de acidentes de viação desde o início do ano. Destas, seis resultaram de atropelamentos, três de despistes e duas de colisão.

Com sete mortes, resultantes de três atropelamentos, dois despistes e de uma colisão, Pombal foi o concelho mais afetado pela sinistralidade rodoviária no distrito. Foram ainda registadas três vítimas de atropelamento em Alcobaça, na Marinha Grande e em Pedrógão Grande, e uma vítima de colisão em Ansião.

Dois destes óbitos ocorreram no último fim de semana e não constam do balanço divulgado esta semana pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e que é apenas relativo aos primeiros três meses do ano.

Nesse período, Leiria, que contabilizou nove mortes (mais duas do que em 2019), foi o quarto distrito com mais vítimas mortais, depois de Lisboa (que registou 17 mortes), Porto (11) e Aveiro (10).

De acordo com esse relatório, Leiria é ainda um dos três distritos a nível nacional onde aumentou o número de mortos na estrada face a 2019. Lisboa contabilizou mais dez e Viana do Castelo mais dois.

Entre 1 de janeiro e 31 de março, morreram em todo o país 82 pessoas, menos 35 do que no ano passado. Destas, 22 foram vítimas de atropelamento, 26 de colisão e 24 de despiste.

A exemplo da tendência nacional – devida em parte ao período de confinamento que abrangeu a segunda quinzena de março –, também Leiria verificou em contrapartida uma redução no número de acidentes com vítima, passando de 423 em 2019 para 297 este ano. Houve menos 126 sinistros (-29,8%).

O número de feridos graves também diminuiu de 35 para 21 (menos 14) e os feridos ligeiros de 498 para 342 (menos 156).

Sinistralidade diminuiu com o confinamento

Nesses três meses, as autoridades policiais contabilizaram 6.746 acidentes (menos 1.303 face a 2019), de que resultaram, além de 82 óbitos, 407 feridos graves (menos 82) e 8.032 feridos ligeiros (menos 1.615).

Com menos veículos a circular entre 19 e 31 de março, houve “um decréscimo em todos os indicadores” a nível nacional, registando-se uma descida de 72,5% de acidentes, 76,5% de vítimas mortais, 66,7% de feridos graves e menos 74,9% de feridos ligeiros, segundo o relatório da ANSR.

A ANSR destaca contudo que a redução da sinistralidade também se verificou entre 1 de janeiro e 18 de março, e dá conta de menos 438 acidentes (- 6,4%), menos 22 mortos (-22%), menos 42 feridos graves (-9,8%) e menos 550 feridos leves (-6,7%) face ao período homólogo de 2019.

No âmbito da fiscalização, foram fiscalizados, no primeiro trimestre de 2020, cerca de 32,5 milhões de veículos (32 milhões dos quais por radar), um aumento de 58,9% face a período idêntico de 2019.

Destas ações, resultaram cerca de 353 mil infrações, o que representou um aumento de 2,% face ao período homólogo do ano passado, sendo o excesso de velocidade (59,2%) a infração mais registada, com cerca de 210 mil ocorrências, revela o relatório

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