O Santuário de Fátima confirmou, há instantes, a existência de 16 casos, entre colaboradores internos e externos, que testaram positivo a Covid-19.
Em nota enviada às redações, o gabinete de comunicação do Santuário esclarece que foi informado, na passada sexta-feira, que um colaborador estava infetado com o coronavírus SARS-CoV-2. “De imediato foi dada indicação de isolamento profilático para todas as pessoas que tinham contactado diretamente com ele. Decidiu-se ainda fazer testes a todos os colaboradores internos do Santuário e aos membros do coro”, adianta a mesma nota.
Dos testes realizados, 16 casos positivos e 228 negativos. Na próxima segunda-feira serão feitos os restantes, cerca de 70.
O Santuário informa ainda que todas as 16 pessoas com infeção confirmada têm ligação ao caso inicial, integram o Coro do Santuário e não estiveram em contacto direto com os peregrinos.
Esta segunda-feira, mais 70 testes serão realizados.
O Santuário de Fátima termina o comunicado a apelar aos colaboradores e peregrinos para que cumpram integralmente as “regras de distanciamento social, bem como o uso de máscara, sempre que estiverem em espaços fechados e com muita gente”.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Sobre os casos detetados de Covid-19, refere que acionou de imediato o seu plano de contingência e que mantém um acompanhamento “rigoroso e permanente” da situação.
Devido à pandemia de Covid-19, o Santuário de Fátima só abriu no fim do mês passado, tendo estado fechado mesmo em 13 de maio, a principal peregrinação anual, que foi realizada em pleno estado de emergência sem peregrinos no recinto.
As cerimónias com a assistência de fiéis regressaram no dia 30 de maio e a primeira peregrinação internacional desde o início da pandemia foi em 12 e 13 de junho.
Artigo atualizado às 14 horas com mais informação.
João Abreu disse:
A responsabilidade é do município que autorizou a abertura do santuário que sendo um local onde afluem pessoas de todo o país e de todo o Mundo era mais que provável que isto acontecesse mas o dinheiro fala mais alto que a saúde das pessoas . Refira-se que no Médio Tejo o concelho de Ourém se destaca pelo maior número de casos que agora vai passar a ser um caso grave de propagação comunitária. É deplorável e uma vergonha para a incompetência de quem tem responsabilidades nesta matéria