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Leiria

Esperança de vida à nascença na região é seis meses superior à média do país

A esperança de vida à nascença na Região de Leiria é a terceira mais alta do país. Há menos de uma década a situação era bem diferente.

Demografia e natalidade

Atualmente, feitas as contas, entre nós, à nascença, a esperança de vida é cerca de seis meses mais alta quando comparada com a média nacional.

A esperança de vida à nascença na Região de Leiria é a terceira mais alta do país e está acima da média nacional. Há menos de uma década a situação era bem diferente.

De acordo com os dados hoje conhecidos, o nascimento nesta região trás consigo uma esperança de vida à nascença superior ao todo nacional. Há pouco menos de uma década, a relação com o todo nacional era a oposta: na região a esperança de vida era cerca mais de um mês inferior à média nacional (79,16 anos entre nós versus 79,29 no país).

Contudo, no triénio terminado o ano passado, na região, esse valor situou-se em 81,45 anos. Ou seja, esta região ultrapassou, em cerca de seis meses, a esperança de vida do país.

A nível nacional, a esperança de vida à nascença “foi estimada em 80,93 anos para o total da população, sendo de 77,95 anos para os homens e de 83,51 anos para as mulheres, no triénio 2017-2019”, aponta o Instituto Nacional de Estatística (INE), que hoje revelou os dados.

A esperança de vida à nascença continua a ser superior para as mulheres, mas a diferença para os homens tem vindo a diminuir, sendo agora de 5,56 anos (tinha sido 6,02 em 2008-2010).

Estes resultados significam um aumento de 1,78 anos e de 1,32 anos, respetivamente, em relação aos valores estimados para 2008-2010”, segundo as Tábuas de Mortalidade em Portugal divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Terceiro posto a nível nacional

Por região NUTS III, as maiores esperanças de vida à nascença foram observadas no Cávado (81,96 anos), na Região de Coimbra (81,58 anos) e em Viseu Dão-Lafões e na Região de Leiria (ambas com 81,45 anos).

Ainda de acordo com o INE, a esperança de vida aos 65 anos atingiu 19,61 anos para o total da população, no triénio 2017-2019. Os homens com esta idade podem esperar viver, em média, mais 17,70 anos e as mulheres mais 21 anos, o que representa um ganho de 0,96 e de 0,97 anos, respetivamente, em relação a 2008-2010.

Também neste capítulo, a região consegue um lugar de destaque a nível nacional. Efetivamente, as populações que apresentaram a maior longevidade aos 65 anos foram as residentes nas regiões Região de Coimbra (20,27 anos), Terras de Trás-os-Montes (20,22 anos) e Região de Leiria (20,13 anos).

Na última década, a Região de Leiria registou um acréscimo de mais de dois anos na esperança de vida à nascença. A região recuperou de valores inferiores à média do país, conseguindo ultrapassá-la.

Ou seja, no triénio de 2008 a 2010, para a região estimou-se uma esperança de vida à nascença de 79,16 anos, valor que agora se situa em 81,45 anos. Por sua vez, no todo nacional, o crescimento foi mais tímido de 79,29 para 80,93 anos.

Igualmente acentuado foi o incremento da esperança de vida aos 65 anos nesse período na região: de 18,66 para os atuais 20,13 anos. Em Portugal subiu-se de 18,59 para 19,61 anos de esperança de vida aos 65 anos de idade.

Nos últimos nove anos registaram-se melhorias na esperança de vida à nascença em todas as regiões, mas o maior aumento ocorreu na Região Autónoma da Madeira, onde a esperança de vida à nascença passou de 76,13 anos para 78,36 anos, o que significa que as pessoas podem esperar viver à nascença, em média, mais 2,23 anos do que em 2008-2010.

As maiores diferenças de longevidade entre homens e mulheres observaram-se nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores e as menores na Área Metropolitana de Lisboa, adiantam os dados do INE.

Por região NUTS (Nomenclatura de Unidades Territoriais para fins estatísticos) II, foi no Norte que se verificaram os valores mais elevados para a esperança de vida à nascença, para o total da população (81,33 anos) e para homens (78,44 anos), e no Centro para mulheres (83,87).

Na construção das tábuas completas de mortalidade para Portugal os quocientes de mortalidade são estimados com base nos dados de óbitos observados em três anos consecutivos e na estimativa da respetiva população exposta ao risco de óbito.

Com Lusa

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