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Cultura

Animais e aves da natureza para o papel no Politécnico de Leiria

Uma retrospetiva dos últimos 12 anos de carreira de Marco Correia está patente até final de novembro na Biblioteca José Saramago.

“Da natureza para o papel II” é o nome da exposição de Marco Correia, professor da ESAD.CR, patente na Biblioteca José Saramago, no Politécnico de Leiria, até ao final do próximo mês.

“Animais reais que transporto para o papel, de modo a que possam ser dados a conhecer ao grande público”. É assim que Marco Correia, professor de ilustração científica e desenho na Escola Superior de Artes e Design, nas Caldas da Rainha (ESAD.CR), descreve a exposição “Da natureza para o papel II”, uma “retrospetiva dos últimos 12 anos de carreira como ilustrador científico”.

São, exatamente, animais, aves e algumas paisagens em formato bidimensional, que há para ver na Biblioteca José Saramago, no Politécnico de Leiria, numa exposição que pretende “divulgar a fauna da região”, “sensibilizar para a valorização das espécies que [nos] rodeiam e dos ecossistemas dos quais dependem”, adianta.

No total, estão expostas cerca de 40 reproduções (cópias fiéis dos originais), bem como duas vitrinas com alguns dos cadernos de campo do autor e três peças originais, dispostas em quatro séries distintas, consoante a data de execução e outros aspetos.

Excetuando dois trabalhos, as obras expostas são trabalhos publicados, nomeadamente no Oceanário de Lisboa, na Reserva Natural Local do Paul de Tornada (nas Caldas da Rainha), em Berlengas – Reserva da Biosfera e no “Guia das Aves da Foz do Rio Sizandro” (em Torres Vedras).

Estão, ainda, patentes na exposição desenhos realizados para um rótulo de uma garrafa de azeite biológico e para um selo dos CTT da série “Mamíferos Predadores”, refere Marco Correia.

Além da representação de animais e aves, há desenhos de paisagens nos cadernos de campo, como reflexo da recente dedicação do artista à “representação de lugar”: “a [minha] interpretação de um determinado espaço, assim como objetos ou detalhes naturais desse mesmo espaço”.

A exposição foi inaugurada no dia 2 pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor. O governante defendeu, na ocasião, que “não há nada como a arte”, porque permite mostrar “que não há fronteiras e limites ao conhecimento. Só a criatividade nos pode promover esta sabedoria para viver numa sociedade que terá sempre risco”.

Até ao final de novembro, é possível visitar o trabalho de Marco Correia, nesta exposição com entrada gratuita.

Marco Correia é licenciado em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e recebeu formação em ilustração científica no atelier de Pedro Salgado.

Atualmente, é professor de ilustração científica e desenho na ESAD, nas Caldas da Rainha, e ilustrador premiado a nível nacional e internacional, com trabalhos publicados em edições de caráter científico e de divulgação.

Enquanto membro fundador e vice-presidente do “Grupo do Risco”, o artista desenvolve atividades na área do desenho de campo, através de expedições realizadas em espaços naturais em Portugal e no estrangeiro.

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