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Cantinho dos Bichos

Julieta: A cadela que ajuda crianças precisa de umas patinhas novas

A patuda foi diagnosticada com displasia da anca e precisa de ser submetida a duas cirurgias. Cada uma custa 3.500 euros.

Doce, sociável e inteligente. É assim que Sara Batista descreve Julieta, uma cadela especial que está a unir cibernautas numa causa comum.

Sara Batista adotou a patuda em 2017, na Sourepatas Foto: SB

A patuda de 6 anos, adotada em 2017, na associação Sourepatas, tem displasia da anca e precisa de duas cirurgias nas patas traseiras.

“Ela tem muitas dores, quando anda um bocadinho fica logo aflita, a displasia é bastante severa e vai sempre piorar com o tempo”, explica a tutora.

Cada cirurgia custa 3.500 euros e, por não ter capacidade financeira para suportar os custos, Sara Batista lançou um apelo online.

Através da página de Facebook “Umas patinhas novas para a Julieta”, a tutora, de Ansião, conta a história da patuda e pede ajuda monetária.

A campanha foi lançada no final de maio e, na última sexta-feira, estavam reunidos cerca de 2 mil euros. Sara Batista afirma que o valor é “bastante surpreendente e não estava à espera de tanta ajuda”.

Por enquanto, pede ajuda apenas com o valor da primeira cirurgia, que deverá acontecer no final do verão deste ano.

Além da personalidade, há ainda outra característica que distingue a Julieta: “ela adora crianças”, avança Sara Batista. E não é por acaso. É que a cadela e a tutora fizeram o curso de intervenções assistidas por animais da associação Ânimas e estão certificadas.

A dupla já trabalhou com crianças com necessidades especiais, nas escolas de Ansião, com o projeto “Dá-me a tua pata”.

A tutora garante que nos dias das sessões a cadela ficava “super contente e queria sempre ir”. A condição física da patuda obrigou a uma pausa. “Ela pode ajudar muitas crianças e também por isso não queremos desistir dela”, esclarece.

Além da Julieta, Sara Batista acolhe em casa outros quatro cães e três gatos, além dos animais que recebe em Família de Acolhimento Temporário, através da associação local Pêlo na Venta, que ajudou a fundar.

Os animais são “uma paixão enorme” e a sua vida “gira em torno deles”.

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